Estimados amigos:
Estou reenviando minha nota de repúdio (leia-se "desabafo") sobre a cobertura macabra da imprensa nos casos da menina jogada pela janela e a adolescente morta pelo namorado.
Acrescentei, no início, uma preciosa observação feita por minha amiga jornalista, que é responsável por jornais paroquiais (São José do Jaguaré e Dom Bosco) e pelo jornal da Arquidiocese de São Paulo (O São Paulo).
Por favor, leiam com atenção a nota de minha amiga antes de ler meu texto. Ambos encontram-se abaixo. Deletei os endereços eletrônicos por questão de privacidade.
Fica aqui minha solidariedade aos jornalistas que são obrigados a fazerem coisas que, tenho certeza, não fariam, se dependessem somente de seus princípios (salvo exceções bem conhecidas do público).
Abraços.
João Cesar.
2008/10/20 elvira freitas <>
Estou reenviando minha nota de repúdio (leia-se "desabafo") sobre a cobertura macabra da imprensa nos casos da menina jogada pela janela e a adolescente morta pelo namorado.
Acrescentei, no início, uma preciosa observação feita por minha amiga jornalista, que é responsável por jornais paroquiais (São José do Jaguaré e Dom Bosco) e pelo jornal da Arquidiocese de São Paulo (O São Paulo).
Por favor, leiam com atenção a nota de minha amiga antes de ler meu texto. Ambos encontram-se abaixo. Deletei os endereços eletrônicos por questão de privacidade.
Fica aqui minha solidariedade aos jornalistas que são obrigados a fazerem coisas que, tenho certeza, não fariam, se dependessem somente de seus princípios (salvo exceções bem conhecidas do público).
Abraços.
João Cesar.
2008/10/20 elvira freitas <>
Bom dia, João César
Concordo com você, que está havendo, em todos os casos de violência contra menores, abuso por parte da imprensa. Por ter atuado na mídia convencional por cerca de 20 anos, devo deixar aqui algumas colocações:
1º – O profissional de mídia (repórter, principalmente), é apenas um testa de ferro. Ele cumpre ordens de uma direção de jornal que visa apenas o lucro e a superação da concorrência. É a cruel lei de mercado. "Recebeu a pauta, tem de cumpri-la!". Se dá audiência, a "direção" das emissoras (rádios, TVs, jornais, internet etc) manda insistir.
2º Existe sim um código de ética jornalística, só que não funciona, devido ao ítem acima, ou seja, a busca desenfreada do lucro a qualquer custo. Se o profissional quiser cumpri-la, terá de se desvencilhar de qualquer meio de comunicação e trabalhar de forma independente. Quam consegue? Poucos têm a coragem e condições financeiras de buscar na mídia alternativa e comunitária (rádios e boletins paroquiais) uma forma de sobrevivência, como fiz!
Rezemos para que Deus ilumine a cabeça dos empresários de comunicação.
Abraço
Elvira
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