tag:blogger.com,1999:blog-164774352024-03-14T02:39:30.954-03:00Refletindo o Cotidiano EscolarIdéias e opiniões de fatos do dia a dia escolar.
Espaço reservado a uma nova forma de ver o cotidiano escolar.Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.comBlogger49125tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-27682594193853320972011-04-07T17:15:00.001-03:002011-04-07T17:18:35.073-03:00Tragédias diárias<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não me assustou a matança ocorrida na escola carioca na manhã de 07 de abril de 2011. Já vinha sendo anunciada há anos, não somente ali, como em qualquer escola de qualquer parte do Brasil.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa e as próximas tragédias são anunciadas pelas atitudes e omissões. Como estamos nos relacionando dentro das instituições educativas? Qual a qualidade desses relacionamentos? Quais cuidados temos em abordar e atender as pessoas? (atitudes extremamente abertas ou fechadas são, igualmente, perigosas).</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E da parte das autoridades, quais são as prioridades: números expressos em proficiência de provas institucionais ou qualidade de atendimento e relacionamentos intra e extra escolar? Atendimento efetivo das necessidades da pessoa humana ou assistencialismo, que as tornam dependentes? Suprimento de recursos físicos e humanos para atender as demandas educativas ou oneração de funções dos educadores? Atendimento integral e efetivo ou discursos bonitos?</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As respostas, de forma honesta a essas perguntas, deixarão claro que estamos sentados sobre um grande barril de pólvora prestes a explodir.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com a palavra: nossas autoridades e todos nós!</span>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-14043678332498922052011-01-26T15:56:00.000-02:002011-01-26T15:56:08.081-02:00Filho de politico na escola publica?<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Recebi, de uma amiga, um texto muito interessante sobre o projeto do senador Buarque, que trata da possível obrigatoriedade da matrícula de filhos de políticos em escola pública. Por trás de algo interessante, há questões não muito claras.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Esta minha amiga, com sua experiência de Educadora na Rede Pública há 35 anos, bem como seu amor por tudo o que faz, esclarece-nos muitas coisas que há por trás de uma idéia aparentemente boa.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Por sugestão dela, publico aqui a resposta que ela deu a uma conhecida, sobre esse projeto.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Vale à pena conferir.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Antes, agradeço a querida professora e coordenadora pedagógica, agora aposentada, Professora Abigail Silva, por nos brindar com este excelente texto.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">______________________</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Li esta obrigatoriedade dos políticos colocarem seus filhos na escola pública e achei foi engraçado, pois o problema não é a escola pública, mas os valores desta outra sociedade que "surgiu" dentro da "nossa"... o Drauzio Varella clareia bem ela no livro "Carandirú"...e que frequenta a tal escola pública que dizem não ter qualidade.</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Trabalhei nela por quase 35 anos e a acho maravilhosa, e os profissionais são os mesmos que trabalham também na maioria das escolas particulares. A diferença está exatamente na sociedade que cada uma atende, digo nos valores culturais de cada uma delas. Daí minha amiga não dá pra fazer chita (que eu adoro) virar seda, concorda? Um vestido de noiva de idêntico modelo, um de chita e outro de seda não tem jamais o mesmo caimento, não é? Então são matérias primas diferentes. Um serve pra casar e o outro pra dançar nas festas culturais do nordeste...cá pra nós, acho que a 2ª opção é mais divertida...eu quero um vestido de chitaaaaaa.</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quanto ao Cristovão (gosto muito dele, pois suas falas me provocam) ele fala de um local de onde nunca esteve: na escola pública de ensino básico. Não na escola seletiva q ele provavelmente estudou e eu também. Falo da escola para todos, esta de hoje, a que todos tem direito, aberta ao público, sem seletividade. Na USP não vale, pois lá estão as "melhores" cabeças, lá lida-se com a elite (raras exceções) que tem acesso, ou sabe acessar o mundo através de livros, internet...são os melhores estudantes, não é?</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na escola pública se lida com o fruto da sociedade escrita pelo Drauzio Varela, aquela que ele tão bem conheceu, pois conviveu voluntariamente anos a fio com a mesma. Aquela excluída de tudo, de conforto, de carinho, de laser,... com acesso a tudo que não deveria...drogas, além da violência desde a barriga que o concebeu...</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aí querem que a gente, professo,r faça milagre e transforme esta matéria prima em ouro... e olha que a gente até consegue algumas e boas petitas com um trabalho árduo, penoso mesmo. </span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os que estão lá na escola pública já são pra nós (professores da escola pública) HERÓIS, pois conseguiram chegar até lá sobrevivendo ao "mundo cão" que é oferecido para eles desde a hora da concepção. Então terminar um 9º ano pra nós que convivemos com eles, por 8, 9 anos ou mais e sofremos as misérias que cada um trás consigo no dia-a-dia, é motivo de muita festa.</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">São duas sociedades tentando conviver no mesmo espaço...a elite dominante não quer saber desta outra sociedade e quer que a gente professor faça a transformação, que eles pulem da canoa feita de tronco velho, corroído pelo cupim para o navio deles e ainda saibam pilotar com maestria. </span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como isto não vai acontecer nunca, então tem que achar o culpado...a escola pública não presta...mais precisamente, nós professores somos um lixo.</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não é esta a realidade, e se fosse, a tal educação continuada e a formação em serviço que eles oferecem nas escolas já teria resolvido o problema.</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E as ONGs? Já viu quantas ONGs tem no mundo, no Brasil, em São Paulo, na nossa cidade???? Elas não vieram pra fazer a diferença, pra mudar a história deste povo sofrido, fazer com que eles acessem o navio??? Então, cadê o retorno disto? E olha que tem muitas ONGs sérias, que não são de fachadas e normalmente são dirigidas pela elite dominante de nosso país. </span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Então minha amiga eu não vou passar este texto divertido para frente, pois não concordo com o que lá está posto. Além do que a lei, é anti-democrática, pois tira o direito da pessoa optar, escolher...</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas te agradeço por ele, pois me fez relembrar de todas, quase todas as crianças e adolescentes, pais, mães, pessoas que passaram por mim nestes 35 anos de labuta na escola pública e que me fizerem ser mais gente... a eles devo muito dos meus valores hoje, a eles devo o respeito que tenho pelo ser humano, que me comove só no olhar... </span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Foi a convivência como aluna na escola pública seletiva e como profissional do ensino na escola pública, mais uns safanões e uns castigos caseiros, mais um monte de livros, que me fizeram virar esta guerreira e me fazem carregar até hoje a bandeira pela qualidade de vida."</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">_________________________</span></div><div style="border-collapse: collapse;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-78100904272982275992011-01-06T14:31:00.001-02:002011-01-06T14:31:18.406-02:00Video: Não desista nunca<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Abrindo o ano de 2011, proponho a todos a mensagem deste vídeo. Dura pouco mais de 3 minutos, assista até o fim - entenderá porque recomendo!</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/2z9qQUw-SE0?fs=1&hl=pt_BR&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/2z9qQUw-SE0?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Créditos do vídeo: Educardo Bacelo Wezka.</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Link original:<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> <a href="http://www.youtube.com/watch?v=2z9qQUw-SE0">http://www.youtube.com/watch?v=2z9qQUw-SE0</a> </span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Acessado em 06 de janeiro de 2011.</span></span></div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-51832385432038291832010-12-08T16:33:00.001-02:002010-12-08T16:33:23.026-02:00Há 169 anos atrás<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Há 169 anos atrás, em 08 de dezembro de 1841, um jovem sacerdote italiano acolhia um adolescente órfão e analfabeto, que tinha sido enxotado pelo sacristão.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em uma conversa sincera, com um sinal da cruz e uma Ave Maria, iniciou-se uma grande obra educativa, que espalhou-se pelo tempo e espaço, influenciando e mudando a vida de milhões de pessoas. E tudo começou com ACOLHIDA, DIÁLOGO E ORAÇÃO.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estou falando de Dom Bosco, que na presente data acolheu, dialogou, orou e ensinou o jovem Bartolomeu. Este, trouxe, na semana seguinte, outros em situação semelhante. A estes juntaram-se outros. Eram centenas.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Que belo exemplo esse de Dom Bosco! Deve ser repetido por muitos por este mundo, se quisermos de fato que o jovem seja protagonista.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aproveito para celebrar também a conclusão de um vídeo, que a direção da escola na qual trabalho, me encomendou, como síntese dos momentos que estivemos juntos à nossos educandos neste primeiro ano da história da nossa escola.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Que Dom Bosco continue a nos iluminar e a dar o exemplo de como educar nossas crianças e nossos adolescentes. De forma simples, mas atuante.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Afinal, prestaremos contas a Deus pelo que fizemos a cada um desses pequenos confiados a nós.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">João César</span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://pazeduca.pro.br/profjoao">pazeduca.pro.br/profjoao</a></span></div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-13960343713500073562010-11-25T16:20:00.000-02:002010-11-25T16:20:38.065-02:00BRINCADEIRA ≠ BULLYING<div style="text-align: center;"><a href="http://www.flickr.com/photos/profjoao/5204878850/" title="BRINCADEIRA ≠ BULLYING por @profjoao, no Flickr"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img alt="BRINCADEIRA ≠ BULLYING" height="500" src="http://farm6.static.flickr.com/5125/5204878850_e30b03d207.jpg" width="155" /></span></a></div><div style="font-size: 13px; text-align: left;"><div id="yui_3_1_0_1_1290702074853922" style="margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">BRINCADEIRA</span></b></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> <span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">≠</span> <span class="Apple-style-span" style="color: #990000;">BULLYING</span></span></b></div><div id="yui_3_1_0_1_1290702074853924" style="margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">BRINCADEIRA: </span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
- Todos se divertem do mesmo jeito.<br />
- Ninguém se diverte com prejuízo ao outro.</span></span></div><div id="yui_3_1_0_1_1290702074853926" style="margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">BULLYING:</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
- A diversão de um prejudica o outro.<br />
- Provocar, ameaçar, pegar as coisas dos outros, ofender, agredir, invadir espaço e privacidade.</span></span></div><div id="yui_3_1_0_1_1290702074853928" style="margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O QUE ACONTECE COM OS ENVOLVIDOS:</span></b></span></div><div style="margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">1)Conversa com os envolvidos.</span></span></div><div id="yui_3_1_0_1_1290702074853930" style="margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">2)Conversa com os familiares.</span></span></div><div id="yui_3_1_0_1_1290702074853932" style="margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nessas duas etapas, 70% dos problemas são resolvidos.<br />
Palavras chaves: diálogo, respeito.</span></span></div><div id="yui_3_1_0_1_1290702074853934" style="margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nos 30% não resolvidos, autoridades externas ao ambiente escolar tomam as decisões, na forma da lei:</span></span></div><div style="margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">3)Medidas socioeducativas (acompanhamento psicológico, médico, social, pedagógico e jurídico aos envolvidos e familiares).</span></span></div><div style="margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">4)Prestação de serviços comunitários.</span></span></div><div style="margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">5)Internação ou Liberdade Assistida.</span></span></div><div style="margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #351c75;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E ai, o que você prefere?<br />
A decisão é tua!</span></b></span></div><div id="yui_3_1_0_1_1290702074853944" style="margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #073763;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Proposta de leitura compartilhada:<br />
“Bela”, de Julio Emilio Braz (Paulinas Editora). Narra a história de uma garota que era admirada por muitos e invejada por alguns. Como era constantemente provocada por uma colega invejosa e a tragédia que ocorreu por causa dessas provocações.</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #073763;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Colaboração de Professor João César. </span></span></div><div style="text-align: right;"><a href="http://pazeduca.pro.br/profjoao"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://pazeduca.pro.br/profjoao</span></span></a></div></div><div style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></div></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-16956596558749540382010-10-31T21:25:00.001-02:002010-10-31T21:25:42.474-02:00Educação Laica versão exotérica<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O tema deste meu texto é isso mesmo, por mais incoerente que pareça: "Educação Laica versão exotérica". Incoerente é a realidade na qual vivemos!</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Todos nós sabemos que a Educação Escolar é laica, para que as diversas crenças e descrenças que existem em nosso rico pluralismo cultural sejam devidamente respeitadas. Em nome desse laicismo há aqueles que são extremamente radicais a ponto de verem algo religioso em tudo e, por isso, merecedor de punição. Só não veem indícios de religiosidade subliminar em festas importadas (como o Dia das Bruxas, no lugar de nosso Dia do Saci) e filmes com bruxinhas adolescentes (minha turma no C.E.U já assistiu a, pelo menos dois, em cerca de três meses: "Bruxinha Bibi 2" e "Lilli e o Dragãozinho").</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quer dizer: a religiosidade da maioria não pode ser manifestada em ambiente laico, mas a de determinados grupinhos pode, por meio de atitudes subliminares. Isso é correto?</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se me disserem que essas festas e filmes têm uma mensagem positiva a ser disseminada, concordo plenamente. Mas, e as outras expressões religiosas, também não tem algo positivo? Por que certas preferências? </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Deixo bem claro que sou favor da Educação Laica, exatamente porque acredito que, assim sendo, a religiosidade de cada um pode ser respeitada - vivemos em uma sociedade de grande pluralismo cultural. Mas sou contra a essas imposições subliminares que são impostas a todos, em um ambiente que deveria ser laico.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Questão a ser pensada e debatida com racionalidade, sem paixões e radicalismos. Mas com atenção suficiente para questionar porque certa "cultura religiosa" pode estar presente por meio de festividades descontextualizadas e filmes bonitinhos.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Professor João Cesar</span></div><div style="text-align: right;"><a href="http://pazeduca.pro.br/profjoao"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://pazeduca.pro.br/profjoao</span></a></div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-9921494557657608642010-10-14T16:29:00.001-03:002010-10-14T16:29:35.785-03:00Como vai, colega educador?<div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Como vai, colega educador?</span><br />
<br />
</div><div style="color: #0c343d;"><br />
</div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Parece uma pergunta tola, mas não é!</span><br />
<br />
</div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Olhe para dentro de você, seja sincero. </span><br />
<br />
</div><div style="color: #0c343d;"><br />
</div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Vou começar respondendo por mim, ai você fica mais à vontade, certo?</span><br />
<br />
</div><div style="color: #0c343d;"><br />
</div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Bem mesmo, não ando, mas poderia ser pior. Não sou otimista, nem pessimista, mas realista. </span><br />
<br />
</div><div style="color: #0c343d;"><br />
</div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Quando escolhi esta profissão, tinha 14 anos de idade, estava na oitava série e fui convencido a mudar de caminho, pois em 1989 o negócio já não estava assim tão bom. Quando conclui o antigo Magistério, mais críticas e conversas para eu desistir. Todos ficaram horrorizados quando comecei a lecionar. "Com tanto futuro, esse ai poderia ser jornalista, escritor, advogado ou padre", diziam. De fato, tenho tendências a tudo isso, mas não é porque a profissão não anda bem que eu não vou insistir nela. Sou professor, essa é a minha escolha!</span><br />
<br />
</div><div style="color: #0c343d;"><br />
</div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Mais de uma década que estou na ativa, tive muitas oportunidades de pular fora, e não pulei, nem pretendo pular. Já passei por muitas dificuldades, ameaças, até mesmo atentados, mas não pulo fora por nada!</span><br />
<br />
</div><div style="color: #0c343d;"><br />
</div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">O leitor deve pensar: "esse ai é doido mesmo!" Respondo que nada disso, apenas fortaleço-me diariamente das seguintes formas:</span><br />
<br />
</div><div style="color: #0c343d;"><br />
</div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">a) <b>Consciência história</b>: sei que minha profissão foi melhor valorizada no passado, que meus antecessores foram abrindo mão de vários direitos em nome de não sei o quê. Na medida do possível deixo claro que não abro mão dos direitos que ainda sobraram, doa a quem doer!</span><br />
<br />
<br />
</div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">b) <b>Objetivo bem claro</b>: tenho consciência de que não mudo o mundo com meu trabalho docente, nem aos outros, mas posso estabelecer uma troca saudável entre eu e o outro. O outro me enriquece e eu enriqueço o outro; faço-me presente nele, e ele em mim; enfim, participamos das conquistas e derrotas mutuamente, somos parceiros de caminhada. E no caso da criança, essa caminhada dá-se de forma lúdica, a alfabetização e a formação do conhecimento podem ser uma "brincadeira" a mais em nossas vidas. Pelo menos, até agora, tem dado resultados e nenhuma quinquilharia que tentam impor desvia-me deste rumo, que não é meu, mas nosso.</span><br />
<br />
<br />
</div><div style="color: #0c343d;"><br />
</div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">c) <b>Vínculo Comunitário</b>: Há mais de quinze anos trabalho com a mesma comunidade. No começo foi muito difícil. Como em todos os lugares, há seus pontos positivos e seus pontos a melhorar. Em uma comunidade periférica, onde mais da metade da população está abaixo dos 30 anos de idade, com perfil de alta vulnerabilidade social, o negócio é pior. Mas pessoas que mostraram muito carinho para com essa Comunidade serviram-me de exemplo a persistir. E deu certo. A Comunidade não mudou (até parece que piorou), mas os vínculos estão fortes. As vezes ficar na porta da escola dando um sorriso àquela mãe carrancuda pode fazer a diferença, pode desarmar uma bomba; entrar numa rodinha de conversa ou de brincadeiras dos alunos e mostrar interesse por isso, pode fazer uma diferença enorme; encontrar com esse aluno ou sua família na rua ou no ônibus e perguntar sinceramente se estão bem, desamarra caras fechadas e sombrias. Não soluciona problemas, mas impede a criação de novos e pode até mesmo diminuir os existentes. Palavra chave: <b>diálogo</b>!</span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">d) <b>Espiritualidade</b>: cuidar de meu relacionamento comigo e com os outros é uma questão de espiritualidade. Como me vejo? Como vejo o mundo? Isto não depende, necessariamente, de Religião, mas de como relaciono-me comigo, com os outros e com o transcendente. Tem coisa que a Ciência não consegue explicar de forma satisfatória como, por exemplo, o relacionamento professor-aluno (tentam, mas as respostas possíveis e atuais, não me satisfazem). Isso é o que chamo de Transcendente, aquilo que não está em mim, nem no outro, mas no caminho entre nós. Este ponto é vital, sem o qual nada é possível: posso ter ótimos livros, ótimos computadores, mas se não interajo com o aluno, ajudado por esses meios, não acontece nada! Cuidar de minha espiritualidade é aguçar meu olhar para aquilo que não se vê, é curtir uma música, um filme, um livro, é revigorar minhas energias. E isso, por mais que neguem, é real, é fato. A sabedoria popular diz que "saco vazio não para em pé". Não sou saco vazio, tenho algo dentro e preciso cuidar desse algo.</span><br />
<br />
<br />
<br />
</div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Enfim, amigo educador, vou terminando aqui, pois a conversa já está longa.</span><br />
<br />
</div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Agora é sua vez. Como anda sua consciência sobre a profissão, anda abrindo mão de muita coisa sem clareza? Seu objetivo é claro e você elimina as quinquilharias que tentam afastar dele? Como é seu vínculo comunitário? - lembre-se de que, às vezes, é preciso abrir mão de algo para conquistar coisas maiores (o mar, em sua imensidão, abaixa-se para receber as águas dos rios). Como anda sua espiritualidade, seu interior? E sua privacidade: você mostra aos outros até que ponto podem chegar com você e vice versa? Eu faço isso, para evitar que mundos tão ricos se invadam e se anulem!</span><br />
<br />
</div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Pense bem antes de responder-me. Não aceito resposta escrita, quero olhar em seus olhos, sentir cada palavra que me falar. Afinal, o corpo e o olhar falam mais do que mil palavras.</span><br />
<br />
</div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Abraços e feliz dia dos professores a todos nós!</span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></div><div style="color: #0c343d; text-align: right;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> João César</span></div><div style="color: #0c343d; text-align: right;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><a bitly="BITLY_PROCESSED" href="http://pazeduca.pro.br/contato">http://pazeduca.pro.br/contato</a></span></div><div style="color: #0c343d;"></div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-78939647596813532872010-10-11T18:38:00.001-03:002010-10-11T18:38:31.486-03:00Dia da criança ou criança todo dia?<div style="text-align: center;"><span style="font-size: 130%;"><span style="font-weight: bold;">DIA DA CRIANÇA OU CRIANÇA TODO DIA?</span></span></div><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Infelizmente, há datas que têm sua finalidade deturpada pelas pessoas. Assim é o dia da criança. Fala-se muito da criança, dá-se muitos presentes, mas no resto do ano, as pessoas não se fazem presente na vida das crianças.<br />
<br />
<br />
<br />
Muitas crianças gostariam, ao invés de um presente uma vez por ano, que as pessoas estivessem presentes em suas vidas diariamente. E não venha justificar-se com a correria do dia a dia, pois presença não se faz somente pelo tempo dedicado (quantidade), mas pela intensidade (qualidade) do tempo em que se dedica a alguém.<br />
<br />
<br />
<br />
Isso lembra aquela história do pai que nunca tinha tempo para seu filho, pois era um mártir do trabalho, a fim de dar a família condições dignas de vida. Mas toda noite passava pela cama do filho, acariciava-o, dizia-lhes umas palavras afetuosas e deixava um nó no lençol, como prova de que esteve ali por alguns segundos.<br />
<br />
<br />
<br />
Também lembro-me de um fato recente (julho de 2010), ocorrido com uma aluna minha, na formatura do PROERD: seu pai, caminhoneiro, trouxe a filha até a porta da escola, abraçou-a profundamente, disse ter muito orgulho dela, mas que não daria para ficar na formatura, pois tinha que descarregar o caminhão. Esse pai disse também que a mãe da menina, já falecida, com certeza estava muito orgulhosa, vendo tudo do céu. Essa menina, sorridente e alegre, sempre tem seus pais presentes em seu coração. Por isso mesmo é uma aluna que se destaca no aprendizado e no comportamento, como outros também.<br />
<br />
<br />
<br />
Nestes mais de dezesseis anos de docência, tive várias outras experiências de pais e mães que poderia argumentar que não tinham tempo a seus filhos (e não tinham mesmo, se levarmos em conta o tempo cronológico), mas davam o máximo de si: mães analfabetas que reservavam alguns segundos suados para ver os cadernos dos filhos e fazer elogios aos progressos que viam e sentiam ali, mesmo não sendo capazes de ler o que estava escrito; pais que, mesmo cansados do trabalho, eram capazes de beijar a mulher e os filhos, que não tinham dinheiro para dar presentes, mas estavam presentes.<br />
<br />
<br />
<br />
Preferi dar esses exemplos positivos, mas quero lembrar também daqueles pais que nunca estão presentes, mas fazem questão de encher os filhos de presentes e nunca dão-lhes uma palavrinha de carinho, nem uma correção afetuosa quando os filhos erram; aqueles que são apenas motoristas, levando a criança à escola ou catequese, e nunca se preocupam em perguntar aos educadores como suas crianças estão; aqueles que renegam a criança na frente de todos, como se ela fosse consequência de um aborto mal sucedido - infelizmente, atendo vários casos assim onde leciono.<br />
<br />
<br />
O extremo dessa omissão toda também é prejudicial, como aqueles que querem corrigir os filhos de qualquer modo, inclusive humilhando-os ou espancando-os, quando não explorando ou abusando;ou formas mais sutis, como a superproteção, que tira a iniciativa da criança em agir. Tudo isso – omissão e certas ações, são formas de negligência, de crueldade.<br />
<br />
<br />
<br />
E o que falar daquele tipo que só visita a criança (tanto em seu lar, como no orfanato), somente no dia 12 de outubro? Ou que percorre as ruas, nessa mesma data, distribuindo presentes e guloseimas, mas nos outros dias faz questão de cuidar bem de seu “totó” e gritar em altos brados “morte e cadeia aos menores abandonados”?<br />
<br />
<br />
<br />
Em meio a tudo isso fico muito feliz com iniciativas de pessoas e entidades que tratam da criança o ano todo. Os padres Rosalvinos, Robertos, Julios – e tantos outros, que estão ali, com as crianças diariamente, em suas necessidades, fazendo-se presença viva e atuante, muito mais do que pais. E também os pais que citei anonimamente no incio deste texto. De pessoas assim, presentes o ano inteiro, verdadeiros presentes na vida das crianças.<br />
<br />
<br />
E termino dedicando um carinho especial à todas as crianças que nestes mais de dezesseis anos de Educador passaram por mim (e as que passam, e aquelas que passarão), sobretudo as mais problemáticas, com seu jeito de gritar por socorro. Agradeço a Deus por colocá-las em meu caminho, pois tenho consciência de que estou servido a Ele nelas.<br />
<br />
<br />
<br />
Que Deus continue dando-me forças para que eu seja capaz de fazer a diferença na vida das crianças, diariamente, e não somente no dia 12 de outubro. Bênçãos também a eles, meus colegas educadores (inúmeros e anônimos) que dedicam-se às crianças. E, claro, bênçãos também aos inúmeros Rosalvinos, Robertos e Júlios que me mostram que o caminho é a Educação. <br />
<br />
<br />
<br />
Minha gratidão a todos!</div><br />
<br />
<div style="text-align: right;">João César<br />
12 de outubro de 2010.<br />
<a href="http://pazeduca.pro.br/profjoao">http://pazeduca.pro.br/profjoao</a></div><div style="text-align: right;"></div><div style="text-align: right;"><br />
<div style="text-align: justify;">_____________________<br />
<span style="font-size: 85%;">Breves notas explicativas, de nomes citados no texto:</span><br />
<span style="font-size: 85%;"><br />
<br />
<b>"Roberto"</b>: Referência ao padre Roberto, da Congregação de Santa Cruz, (família religiosa fundada pelo padre Moreau, conhecida em São Paulo pelo colégio de mesmo nome) que mantém vários núcleos socio-educativos no bairro do Jaguaré, atendendo aproximadamente 800 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.</span><br />
<span style="font-size: 85%;"></span><br />
<span style="font-size: 85%;"></span><br />
<span style="font-size: 85%;"><br />
<b>"Rosalvino"</b>: Padre Rosalvino, sacerdote salesiano (congregação fundada por Dom Bosco) que possui um enorme e belíssimo trabalho sócio-educativo no bairro de Itaquera.</span><br />
<span style="font-size: 85%;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: 85%;"><br />
<b>"Júlio"</b>: Padre Júlio Lancelotti, atuante junto a menores abandonados, crianças aidéticas e moradores de rua, por isso mesmo invejado e perseguido por muitos. Atua sobretudo na zona leste paulistana.</span></div></div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-78210637684367357622010-09-20T16:02:00.003-03:002010-09-20T16:04:00.950-03:00Problema de todos?<div style="color: #20124d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Alguém já disse, certa vez, que o maior inimigo do professor é o próprio professor. Não concordo com isso, pois há quem ainda se preocupe com o outro. São os verdadeiros educadores: não metem a cabeça na areia, como avestruz, dizendo que o problema não lhe diz respeito, problema esse que poderia acontecer consigo.</span><br />
<br />
</div><div style="color: #20124d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span></div><div style="color: #20124d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Mas não posso negar que existe o tipo que pensa estar imune aos problemas do colega e prefere isolar-se do que somar forças em resolver um problema que, cedo ou tarde, poderá afetar-lhe exatamente porque acha que sua turma está posta sob uma redoma, imune aos problemas que afetam toda escola.</span></div><div style="color: #20124d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></div><div style="color: #20124d;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">A esse tipo ofereço o conhecido texto abaixo:</span></div><div style="color: #20124d;"><br />
</div><div style="color: #20124d;"><br />
</div><br />
<div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Um rato, olhando pelo buraco na parede, viu o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali. Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira. Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos:</i></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
<br />
<i>– Tem uma ratoeira na casa, tem uma ratoeira na casa.<br />
</i></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse: </i></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>– Desculpe-me, senhor Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor,mas não me prejudica em nada, não me incomoda.<br />
</i></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>O rato foi até o porco e disse-lhe:<br />
</i></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>– Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira.<br />
</i></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>– Desculpe-me senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.<br />
</i></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>O rato dirigiu-se, então à vaca. Ela disse:<br />
</i></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>– O que, senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!<br />
</i></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>O rato, então, voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.<br />
</i></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não viu que a ratoeira pegou a a cauda de uma cobra venenosa. A cobra picou a mulher.<br />
</i></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que, para alimentar alguém como febre, nada melhor que uma canja. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.<br />
</i></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.<br />
</i></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro, então, sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.<br />
</i></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Por isso, da próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se de que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.</i></div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><div style="color: #660000; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: right;"><span style="font-size: x-small;">do livro: "As mais belas parábolas de todos os tempos vol. II"</span><br />
<span style="font-size: x-small;">Alexandre Rangel (org.)</span><br />
<span style="font-size: x-small;">Editora Leitura.</span></div><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-25622369772753500832010-09-05T15:02:00.000-03:002010-09-05T15:02:01.927-03:00Disciplina<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Viver em sociedade pressupõe uma série de coisas, dentre as quais, saber conviver com o outro, respeitando-o da mesma forma que gostaria de ser respeitado. E, para haver esse respeito mútuo, existem as regras de convivência.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Para que as regras de convivência sejam respeitadas por todos deve-se haver disciplina, que não deve ser confundida com medo, terror. Pois quem tem medo, respeita somente sob pressão; ausente a situação que impõe medo, já deixa de respeitar. Disciplina é algo que vai além, cria condições de organização e observância, de tal forma que o respeito ocorre independente da situação.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Deve haver disciplina em tudo na vida: no trabalho, na vida de fé, no lazer e em todos os ambientes dos quais participamos. Sem disciplina, há bagunça e desrespeito: faz-se somente o que quer e como quer, independente de prejudicar ou não os outros.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Quem ama educa, quem educa põe disciplina. Há pouco, cheguei da Missa Dominical em uma comunidade vizinha, na qual o Padre falava sobre a disciplina na fé (usando exatamente essa diferenciação entre disciplina e medo, que expus acima), uma vez que o Evangelho desta Missa (Lucas 14, 25-33) trata dos critérios que devemos ter em disciplinar nossa vida de fé, elegendo prioridades e planejamentos. Não sei se é porque havia criança barulhenta na porta da igreja, o Padre, ótimo pedagogo (como muitos o são em sua família religiosa) citou o exemplo da disciplina da criança, contando o caso de uma menina pequena que corria por uma loja e respondeu de forma grosseira à bronca de sua mãe. Concluiu o jovem pároco que se não pusermos disciplina em nossos filhos estaremos criando e alimentando monstrinhos, pois amar é educar, é mostrar limites, é disciplinar.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Fiquei pensando nas palavras desse sacerdote, comparando à situações de tantas crianças e adolescentes. Será que eles têm quem, de fato, os ame, a ponto de mostrar-lhes limites, disciplina? Ou será que, em nome de um falso amor, que tem medo de magoar, tolera tudo, sem disciplina? Foi sobre esse falso amor, que tem medo de magoar, criar traumas, que o padre também tratou em sua homilia.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Deus nos ama, cuida de nós, nos educa. E nós, amamos nossos jovens, a ponto de educa-los também?!? Ou é mais fácil deixá-los crescer sem limites e lamentarmos sua sorte depois, dizendo que os jovens de hoje não prestam?</span>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-7468868375973861352010-08-12T17:41:00.001-03:002010-08-12T17:44:04.015-03:00Cumprir e Negociar<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Recentemente postei em meu Twitter uma frase que falo sempre aos alunos: <b>"Obrigação não se negocia, se cumpre. Outras coisas podemos negociar"</b>.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">O que é obrigação se cumpre e pronto: o professor deve dar aula, o aluno deve participar adequadamente da aula, a família deve fornecer o sustento material dos filhos etc. É fazer sem discutir. Não existe negociação.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Por que coloco isso e dessa forma? Porque tenho alguns alunos (daquele tipo que existe em qualquer turma) que jogam na cara que fizeram a lição e, por isso, sentem-se no direito de fazer o que querem e da forma que querem. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Eu coloco para eles que fazer a lição é seu dever, nada mais do que isso, da mesma forma que é meu dever dar aula e é dever da mãe dar-lhe comida. Será que eles ficariam satisfeitos se a mãe lhe dissesse para voltar amanhã para comer, ou condicionasse a comida a algo?</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Já o que não é obrigação podemos negociar como, por exemplo, fazer uma brincadeira tranquila ao terminar o dever ou ler um livro - isso posso deixar a critério do aluno, posso negociar com ele. E, para quem acredita que, nesse exemplo, ninguém escolheria ler um livro, está muito enganado. Se muitos optam pela brincadeira, um número semelhante opta pela leitura! Agora, optar por fazer ou não seus deveres, respeitar ou não os outros que compartilham o mesmo ambiente de aprendizagem, isso não permito em nenhuma circunstância.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">É uma questão de limite, de responsabilidade, de cidadania. Afinal, o que queremos formar socialmente? Já não chegam os contraexemplos no campo da política e do futebol que pipocam aqui e ali?!</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">E quanto aos direitos? Tenho espalhado pelas paredes da classe um breve resumo dos direitos assegurados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente <span style="font-size: x-small;">(veja abaixo)</span>. Ao invés de ficar lamentando e combatendo essa lei, adotei-a como minha aliada, ao deixar claro que <b>são direitos de todas as crianças e de todos os adolescente, não somente de um</b>, uma vez que não existe classe formada somente por um aluno e que o aluno existe como tal fazendo parte de um agrupamento - ai volta a questão inicial, de que ninguém é mais ou menos importante do que o outro a ponto de querer negociar o que é sua obrigação.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: right;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;">Prof. João César</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;">Agosto de 2010</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><a href="http://pazeduca.pro.br/profjoao">http://pazeduca.pro.br/profjoao</a></span></span></div><div style="text-align: right;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.flickr.com/photos/profjoao/4535531779/" title="Direitos e Deveres de Crianças e Adolescentes por Prof Joao (Paz Educa) - Arq. Pessoal, no Flickr"><img alt="Direitos e Deveres de Crianças e Adolescentes" height="500" src="http://farm5.static.flickr.com/4064/4535531779_e4b5246cb9.jpg" width="377" /></a></span></span></div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-21856801462729216022010-07-18T11:19:00.002-03:002010-07-18T11:19:48.270-03:00Bullyng contra Educadores<div style="color: red; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: arial;">Bullying contra Educadores: </span></b></span></div><div style="color: red; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: arial;"> </span></b></span></div><div style="color: #660000; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: arial;"><span style="color: red;">importante estudo em:</span> </span> </b></span></div><div style="color: #660000; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><b> </b></span></div><div style="color: #660000; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><b><a href="http://telmabr.blogspot.com/" target="_blank">http://telmabr.blogspot.com/</a></b></span></div><div style="color: #660000; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><b> </b></span></div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-22728693616106152622010-07-13T19:54:00.004-03:002010-07-13T21:51:59.793-03:00Comunico-me, portanto, existo<span style="color: #0c343d;">O ser humano é o ser da comunicação. Existimos a partir do que comunicamos. E a comunicação vai muito além das palavras: somos capazes de comunicarmos pelo nosso corpo, pelas nossas atitudes.</span><br />
<br />
<span style="color: #0c343d;">Nas escolas fala-se muito em habilidades e conteúdos a serem trabalhados. E eles são cobrados por meio de avaliações institucionais (Prova Brasil, Prova São Paulo, Prova da Cidade, Saresp, Enem e uma infinidade de instrumentos). Cobram-se elementos que toda escola deveria trabalhar, mas esquece-se que, antes de conteúdos, deveríamos trabalhar capacidades comunicativas. Como podemos cobrar a mesma coisa de alunos que passam por situações diversas: aqueles que têm quem lhes eduque em família e aqueles que têm que se virar sozinho; aqueles que estão em condições propícias e aqueles que estão muito atrás do processo (inclusão); aqueles que têm uma escala de valores e os que ainda não a tem; aqueles que são providos no lar (encaram a escola como provedora de conhecimentos) e os que são desprovidos de tudo (e encaram a escola como provedora do que lhes é negado no lar). Não está faltando aprimorar a capacidade comunicativa das pessoas e das instituições?!? O discurso "educação para todos" não está encobrindo uma falha comunicativa entre os envolvidos no processo?!?</span><br />
<span style="color: #0c343d;"><br />
</span><br />
<span style="color: #0c343d;">Nos meios de comunicação social (TV, rádio, teatro, internet etc) fala-se muito em formar consciências, em informar as pessoas de forma imparcial, neutra. Mas uma informação parcial, que enfoca apenas um lado da questão, que mostra somente o que determina quem tem um suposto poder, está informando ou deformando?!? Mostrar somente o lado negativo da vida, enfatizando-o, e ignorar fatos positivos ou as diversas versões de um mesmo fato, é comunicar?!? Enfim, eles informar e formam, ou deformam mentes? Geram consciência ou criam opiniões parciais? Comunicam o quê?</span><br />
<span style="color: #0c343d;"><br />
</span><br />
<span style="color: #0c343d;">Nas Igrejas, em especial, na Igreja Católica, fala-se muito em Pastoral da Comunicação, como se esta fosse uma novidade a ser empregada. Mas se na Igreja há uma comunicação eficiente entre seus membros, entre seus diversos grupos e comunidades, a Pastoral da Comunicação não precisa ser formada, exatamente porque ela já existe! Precisamos apenas fortalecer a comunicação que ai existe, sobretudo aquela comunicação do olhar, da postura corporal, da acolhida. Tudo o mais será consequência.</span><br />
<span style="color: #0c343d;"><br />
</span><br />
<span style="color: #0c343d;">Em todas as instituições (escola, família, igreja etc), há uma tendência muito forte em se enfatizar os meios, como se estes fossem soluções comunicativas. De nada adianta eu ter uma emissora de TV ou rárdio, um auditório ou um site, se eles são instrumentos que se esgotam em si. Quantas peças teatrais, quantos livros, quantos programas e sites conhecemos e que não retratam nada do que é vivenciado nessas instituições. Faça-se um levantamento de, por exemplo, quantos sites que estão no ar, estão, de fato, com informações atualizadas (verifique-se isto, por exemplo, nos sites que pretendem representar alguma igreja ou movimento social).</span><br />
<span style="color: #0c343d;"><br />
</span><br />
<span style="color: #0c343d;">Um instrumento deve revelar o fruto do processo comunicativo que há na instituição promotora dele. Uma prova institucional terá seus resultados (as tais das proficiências, tão cobradas por gestores) reais se o processo educativo da escola acontecer de forma comunicativa e dialógica. Um programa televisivo ou radiofônico formará consciências se os seus detentores forem capazes de comunicar de forma integral, não parcial. Um site será eficiente se for fruto de processos comunicativos entre os integrantes da instituição que é revelada por ele.</span><br />
<span style="color: #0c343d;"><br />
</span><br />
<span style="color: #0c343d;">Sem cuidados básicos, o ser humano não comunica nada. Apenas mascara realidades, deforma, aliena. E ninguém está vacinado contra este mal, nem deve ficar acusando os outros pelos insucessos, uma vez que conquistas e derrotas não são individuais, mas coletivas. Veja-se o exemplo de um time de futebol: uma vitória ou uma derrota é de todos, desde os atletas que suaram a camisa em campo, como de seus treinadores e dirigentes.</span><br />
<br />
<span style="color: #0c343d;">Está na hora, se é que não se passou, de pararmos tudo o que fazemos (ou deixamos de fazer) e avaliarmos nossas capacidades comunicativas. Sem isso, estaremos construindo nossa ruina, por ação ou omissão. Esse é o preço de sermos seres sociais, comunicativos, dependentes uns dos outros.</span><br />
<br />
<div style="text-align: right;"><span style="color: #0c343d; font-size: x-small;">Professor João César</span></div><div style="text-align: right;"><span style="color: #0c343d; font-size: x-small;">Julho de 2010</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><a href="http://pazeduca.pro.br/contato"><span style="color: #0c343d;">http://pazeduca.pro.br/contato</span></a></span><br />
<br />
<div style="text-align: right;"><span style="color: #0c343d; font-size: x-small;">Julho de 2010</span></div><span style="font-size: x-small;"><a href="http://pazeduca.pro.br/contato"><span style="color: #0c343d;">http://pazeduca.pro.br/contato</span></a></span><br />
<br />
<div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: #0c343d;"><span style="color: #660000;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">OBSERVAÇÃO NECESSÁRIA:</span></span></span></span></div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: #0c343d;"><span style="color: #660000;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">1) Antes que criem mal entendido com algumas colocações minhas, já adianto que não sou contra a diversidade em sala de aula, nem às avaliações institucionais (segundo parágrafo de meu texto), mas sou favorável a uma flexibilização inexistente nas avaliações. Afinal, não podemos nivelar educandos com necessidades diversas, isso é um crime e depõe contra todas as conquistas inclusivas. Aliás, sou tão favorável à inclusão que, há mais de 10 anos atrás, fui uns dos primeiros professores a ter em sala de aula um aluno com paralisia cerebral. Recentemente comentáva com meu Coordenador Pedagógico que meu quarto ano tem uma riqueza imensa, uma vez que há grande diversidade na faixa etária. Isso tudo atesta que sou favorável à inclusão, desde que a mesma ocorra de verdade, não somente de forma poética.</span></span></span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: #0c343d;"><span style="color: #660000;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span></span><br />
</span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: #0c343d;"><span style="color: #660000;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">2) Quanto a questão da mídia parcial, conheço jornalistas que são íntegros e não compactuam com essa deformidade que certos meios de comunicação tentam impor sobre a população.</span></span></span></span></div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: #0c343d;"><span style="color: #660000;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">3) Também não combato a Pastoral da Comunicação. Apenas elucido que ela é fruto de um processo comunicativo maduro, que nossas pastorais católicas não estão sabendo ter. Haja visto o numero de pessoas que não se sentem acolhidas em suas necessidades em nossas comunidades.</span></span></span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: #0c343d;"><span style="color: #660000;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> <br />
</span></span></span></span></div></div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-41629533872286583232010-06-28T20:53:00.000-03:002010-06-28T20:53:27.352-03:00Poder publico intromete-se na festa popular negativamente<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Quais as consequências da intromissão do poder público na alegria popular?</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Aqui em São Paulo, pela segunda vez consecutiva na história das Copas do Mundo, a prefeitura municipal optou, via decreto, interromper o expediente nas repartições públicas nos momentos dos jogos da seleção brasileira.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Por trás de uma decisão aparentemente democrática e popular esconde-se uma intromissão doentia do poder público sobre a vida privada das pessoas, tanto usuários, como trabalhadores do serviço público municipal. Em nome de uma paixão nacional, para-se a vida de muitos e impõe-se uma reposição posterior dessas horas trabalhadas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Reza o decreto que o servidor público deverá repor as horas não trabalhadas. Mas ninguém perguntou a esse mesmo servidor se ele estava disposto a parar de trabalhar para repor depois. No caso de muitas escolas municipais, essa reposição significa sacrificar os sábados, com seus compromissos e vida privada.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Por quê não se optou por ver os jogos no próprio local de trabalho, como fazíamos anteriormente? Do ponto de vista das escolas era algo bem melhor, tanto do ponto de vista pessoal (sem sacrificar fim de semana e vida privada) como pedagógico (assistia-se coletivamente aos jogos, com possibilidade de trabalho pedagógico das partidas). </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Isso mexe com a vida do servidor e com a vida da população que deveria ser adequadamente atendida. Com a palavra, a gestão que se diz democrática, mas não consulta aos interessados: servidores e servidos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-87871633862069042102010-06-26T18:12:00.002-03:002010-06-26T18:12:08.011-03:00Comunidade Viva - Vinculos Educativos<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><div style="color: #0c343d;">Neste sábado, 26 de junho de 2010 foi reposta, no CEU EMEF Jaguaré, a aula do dia 25/06/2010, por ocasião do Jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo (aula suspensa conforme determinação, via decreto, do Sr. Prefeito). Mais do que reposição, tivemos um lindo exemplo de construção e fortalecimento de vínculos dos alunos para com a Escola (e vice versa).</div><div style="color: #0c343d;"><br />
</div><div style="color: #0c343d;">Alunos de quinta a oitava série participaram de um campeonato - antes das 08 horas da manhã já esperavam ansiosamente na portaria do CEU.</div><div style="color: #0c343d;"><br />
</div><div style="color: #0c343d;">Alunos de primeira a quarta série participaram de uma animada caça ao tesouro, buscando de forma participativa e colaborativa (pequenos e grandes juntos) pelas pistas. Vibravam a cada pista descoberta e, sobretudo, quando acharam a chave que abre o cofre do tesouro. Compatilharam de dois tesouros: o da colaboração e participação (ao buscarem pelas pistas) e o tesouro que estava dentro do cofre (balas e pirulitos). Terminada a caça ao tesouro, todos puderam brincar alegremente no pátio, junto com os colegas e educadores.</div><div style="color: #0c343d;"><br />
</div><div style="color: #0c343d;">Isto tudo fortalece os vinculo entre Comunidade e Escola, atualizando a prática de um grande educador do século XIX, o qual antecipou muita coisa que ainda ensaiamos em pleno século XXI:</div><br />
</div><div style="color: #274e13; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><i>"Que os jovens não sejam amados, mas que eles próprios saibam que são amados... Que, sendo amados nas coisas que lhe agradam, aprendam a ver o amor nas coisas que naturalmente pouco lhe agradam..."</i> </div><div style="color: #274e13; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">(João Melchior Bosco, conhecido por Dom Bosco - leia seu testamento espiritual e pedagógico em uma de suas cartas, disponibilizada no link: <a href="http://pazeduca.pro.br/dombosco/?page_id=48">http://pazeduca.pro.br/dombosco/?page_id=48</a>).</span><br />
<br />
<br />
<div style="color: blue; text-align: right;"><a href="http://www.comunidade.pro.br/"><span style="font-size: x-small;">http://www.comunidade.pro.br</span></a></div><div style="color: blue; text-align: right;"><a href="http://pazeduca.pro.br/jaguare"><span style="font-size: x-small;">http://pazeduca.pro.br/jaguare</span></a></div><div style="color: blue; text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><a href="http://jaguaresp.blogspot.com/">http://jaguaresp.blogspot.com</a></span></div></div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-22460520983659309402010-06-13T21:41:00.001-03:002010-06-13T21:41:50.449-03:00Comunidade Viva - Festa Junina no CEU Jaguare<div style="color: #0c343d;"><span style="font-size: small;"><b><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">FESTA JUNINA NO CEU JAGUARÉ</span></b></span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">Para qualquer pessoa pode parecer mais uma das diversas festas juninas que ocorrem pelo bairro. Mas para quem participou o significado pode ser outro, mesmo que não se dê conta em um primeiro momento.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">. </span></span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">Comentei com meus alunos ao longo da semana que essa festa junina é um marco em nossas vidas, uma vez é rara a oportunidade de se estar presente a primeira festa junina de uma escola. A princípio não se tem uma noção clara disso, mas com o passar dos anos poderemos lembrar de que participamos dessa primeira festa da escola. Basta perguntar para os mais adiantados em idade se tiveram oportunidade de inaugurar e participar das primeiras atividades da escola na qual estudaram.</span></span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">. </span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">Por ser primeira festa e, por ocorrer em mesma data de outras no bairro, a presença do público foi significativa. Fiz questão de chegar bem antes do meu horário de trabalho para ter a oportunidade de filmar, fotografar e interagir com as pessoas (tudo devidamente autorizado por meus superiores hierárquicos). Vi muita alegria e tranquilidade em todos os rostos. Parei para conversar com muita gente conhecida: desde alunos, ex alunos e respectivos familiares até mesmo com um senhor da melhor idade que me contou detalhes dos prédios industriais do entorno. E repito: em todos os rostos via-se claramente tranquilidade e alegria.</span></span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">. </span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">Por meio desses contatos pessoais informais é que me dei conta daquilo que falei sobre o marco histórico. Ao coletar imagens me dei conta de que todos ali naquele ambiente estavam participado na escrita da história desse importante equipamento.</span></span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">. </span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">Mesmo que alguns números de danças estivessem quase comprometidos pelo não comparecimento de muitos que tinham ensaiado anteriormente, nada apagou o brilho desse primeira festa. Vibrei muito com a apresentação de meus alunos, mas também com todas as apresentações do restante da escola. Fiquei petrificado e emocionado com as apresentações dos pequenos das outras duas escolas que formam o CEU (a Emei e o Cei), bem como com a plateia ali presente (em sua maioria, formada por pais, mães e avós corujas).</span></span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">. </span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">Acredito que o pontapé inicial de intercâmbio com a comunidade do entorno foi dado - e muito bem dado. Precisamos agora manter essa bola em nossos pés a fim de marcarmos um brilhante gol na medida em que a comunidade perceba que estamos trabalhando com eles, e não para eles - nesse momento muitas das dificuldades que encontramos desaparecerão.</span></span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">.<br />
</span></span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">Enfim, sinto-me orgulhoso e muito emocionado por estar presente nesse momento impar de nossa história. Sinto-me principalmente na responsabilidade de colaborar com esse gol que citei acima.</span></span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">.<br />
</span></span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">Meus agradecimentos a todos que estiveram envolvidos com tudo isso. Especialmente agradeço a Professora Telma, minha estimada amiga aposentada, que não mediu esforços em seu trabalho voluntário de ensaiar vários de nossos alunos. Somente Deus é capaz de pagar devidamente a todos os que contribuíram para acender os sorrisos de nossas crianças.</span></span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">. </span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">Abraços fraternais a todos!</span></span></div><div style="color: #0c343d;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;"> </span></span></div><div style="color: #0c343d; text-align: right;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">João César</span></span></div><div style="color: #0c343d; text-align: right;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">junho de 2010.</span></span></div><div style="color: #0c343d; text-align: right;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="color: #0c343d; text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><a bitly="BITLY_PROCESSED" href="http://www.comunidade.pro.br/"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">http://www.comunidade.pro.br</span></a></span></div><div style="color: #0c343d; text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><a bitly="BITLY_PROCESSED" href="http://pazeduca.pro.br/jaguare"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;">http://pazeduca.pro.br/jaguare</span></a></span></div><div style="color: #0c343d; text-align: right;"><span style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif; font-size: small;"><span style="font-size: x-small;"><a bitly="BITLY_PROCESSED" href="http://jaguaresp.blogspot.com/">http://jaguaresp.blogspot.com</a></span></span></div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-58857527324857783912010-06-07T14:31:00.000-03:002010-06-07T14:31:15.533-03:00Stop Estupidez<div style="text-align: center;"><object height="405" width="500"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/cOrZjzhwjVI&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x5d1719&color2=0xcd311b&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/cOrZjzhwjVI&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x5d1719&color2=0xcd311b&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="500" height="405"></embed></object></div><br />
<div style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><b>STOP ESTUPIDEZ</b></span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: right;"><span style="color: #990000;">Elias Muniz</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: right;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: left;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: left;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: left;"><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Às vezes eu fico pensando</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">O que será da gente</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Nas mãos desses homens</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Que nem parecem gente</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Êta mundo velho</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Mundo complicado</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: left;"><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;"> </span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: left;"><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Preferem apostar nas guerras</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Parece doença</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Tá sobrando ódio</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Falta consciência</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Êta mundo louco</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Mundo atrapalhado</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;"> </span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: left;"><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Quantos bilhões que são desperdiçados</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Destruindo tantas vidas inocentes</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Em vez de usá-los no combate ao câncer</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">No combate à fome de tanta gente</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Eu me pergunto o que será que falta</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Pro homem acordar de vez</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">O amor grita</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Stop estupidez</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: left;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: left;"><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;"> </span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: left;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Paz, precisamos de paz</span></b></div><div style="text-align: left;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">O mundo está carente de paz</span></b></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: left;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">E mais humanidade</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Luz, precisamos de luz</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">O mundo está sedento de luz</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">E solidariedade</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Stop estupidez</span><br style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">Chega de maldade</span>.</b></div><div style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: left;"><i><br />
</i></div><div style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><i>Interpretação: Grupo ir ao povo</i></span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><i style="color: #990000;">Site oficial: <a bitly="BITLY_PROCESSED" href="http://www.grupoiraopovo.com.br/">http://www.grupoiraopovo.com.br/</a></i></span></div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-56423253523487472502010-06-03T17:34:00.000-03:002010-06-03T17:34:19.086-03:00PROFESSOR - UMA ESPECIE EM EXTINÇÃO<span style="color: #000033; font-family: tahoma; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="color: #000033; font-family: tahoma; font-size: x-small;"></span><br />
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><b><span style="color: #000033;"><b><h3>PROFESSOR - UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO</h3></b></span></b></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: right;"><b><span style="color: #000033;"><b><h3><span> <span style="font-size: x-small; font-weight: normal;">Por Verônica Dutenkefer (20/06/2009)</span></span></h3></b></span></b></div><div style="text-align: right;"><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><b><span style="color: #000033;"><b><h3><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-weight: normal;"> <a bitly="BITLY_PROCESSED" href="http://somostodosum.ig.com.br/">http://somostodosum.ig.com.br/</a></span></span><span style="font-weight: normal;"><a bitly="BITLY_PROCESSED" href="http://somostodosum.ig.com.br/"><br />
</a></span></h3></b></span></b></span></div></div><br />
<span style="color: #000033; font-family: tahoma; font-size: small;"> <span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Esse texto que escrevo precisamente agora é mais um desabafo. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Desabafo de uma profissional que está lecionando há mais de 22 anos e que não sabe se sobreviverá por mais dez anos, que é o tempo que ainda precisarei trabalhar (por mais que ame muito o que faço). </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Trago muitas perguntas que não querem calar. E talvez a mais inquietante é: O que será necessário acontecer para se fazer uma reforma educacional neste país? </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Constantemente ouço ou leio reportagens com as autoridades educacionais proclamarem a má formação de seus professores. Culpando as universidades, a falta de cursos de formação e culpando-nos evidentemente. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Se a educação neste país não vai bem só existe um culpado: o professor. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> E aí vem meus questionamentos: </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Como um professor de escola pública pode fazer o seu trabalho se ele precisa ficar constantemente parando sua aula para separar a briga entre os alunos, socorrer seu aluno que foi ferido por outro aluno, planejar várias aulas para se trabalhar os bons hábitos na tentativa vã de se formar cidadãos mais conscientes e de melhor caráter? </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Nos cursos de formação nos é passado constantemente a recusa de um programa tradicional e conteudista, mas nossas avaliações de desempenho das escolas, nossos vestibulares e concursos públicos ainda são tradicionais e nos cobra o conteúdo de cada disciplina. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Como pode num país....num estado...num município haver regras tão diferentes entre a rede particular e pública? </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Na rede particular as escolas continuam conteudistas, há a seriação com reprovação, a escola pode suspender ou até mesmo expulsar um aluno que não esteja respeitando as regras daquela instituição. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> A rede pública vive mudando o enfoque pedagógico (de acordo com o partido que ganhou as eleições), é cobrado cada vez menos do aluno, não se pode fazer absolutamente nada com um aluno indisciplinado que até mesmo coloca em risco a segurança de outros alunos e funcionários daquela instituição. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Dia a dia...minuto a minuto... os professores são alvos de agressões verbais e até mesmo física pelos alunos. A cada dia somos submetidos a níveis de stress insuportáveis para um ser humano. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Temos que dar conta do conteúdo a ser ensinado + sermos responsáveis pela segurança física de nossos alunos + sermos médicos + enfermeiros + psicólogos + assistentes sociais + dentistas + psiquiatras + mãe + pai ...... </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> E quando ameaçados de morte e recorremos a uma delegacia pra fazer um boletim de ocorrência ouvimos: "Isto não vai adiantar nada!" </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Meus bons alunos presenciam o mal aluno fazendo tudo o que não pode ser feito e não acontecendo nada com ele. É o exemplo da impunidade desde a infância. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Meus bons alunos presenciam que o aluno que não fez absolutamente nada durante o ano, passou de ano como ele, que se esforçou e foi responsável. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Houve um ano que eu tinha um aluno que era muito bom. E ele começou a faltar muito e ir mal na escola. Os colegas diziam que ele ficava empinando pipa ao invés de ir pra escola. Um dia, tive uma conversa com ele, e perguntei o que estava acontecendo? E ele me disse: "Prá que eu vou vir prá escola se eu vou passar de ano mesmo assim?" </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Então eu procurei aconselhar (como faço com meus alunos até hoje) que ele devia frequentar a escola, não para tirar notas boas nas provas ou passar de ano. Ele deveria vir a escola para aumentar seu conhecimento que é o único bem que ninguém poderá roubar.Que a escola iria ajudá-lo a aprender e trocar conhecimentos com os outros e ajudá-lo a dar uma melhor formação na vida. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Depois dessa conversa ele não faltou mais tanto...mas nunca mais voltou a ser o excelente aluno que era. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Qual a motivação de ser bom aluno hoje em dia? </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Seus ídolos são jogadores de futebol que não falam o português corretamente e que não hesitam em agredir seus colegas jogadores e até mesmo os árbitros. Ensinando que não é necessário haver respeito as autoridades e aos outros. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Ou são dançarinas que mostram seu corpo rebolando na televisão e pousando nuas para ganhar dinheiro. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Para quê eu me matar de estudar se há tantas profissões que não são valorizadas e nem respeitadas? </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Conheci (e ainda conheço e convivo) ao longo de minha carreira na escola pública, inúmeros profissionais maravilhosos. Pessoas que amam a sua profissão, que se preocupam com seus alunos, que fazem trabalhos excepcionais. Que possuem um conhecimento e formação excelentes, mas que estão desgastados e quase arrasados diante da atual situação educacional. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Li a poucos dias num artigo que os cursos de filosofia, matemática, química, biologia e outros, todos ligados a área de magistério, não estão tendo procura nas universidades. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Lógico!Quem é que quer ser professor? </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Quem é que quer entrar numa carreira que está sendo extinta, não só pela total desvalorização e desrespeito, mas também pela falta de segurança que estamos enfrentando nas escolas. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Fiquei indignada com uma reportagem na TV (que aliás adora fazer reportagens sensacionalistas colocando o professor sempre como vilão da história) em que relatava que numa escola um aluno ameaçava os outros com um revólver e num determinado momento o repórter perguntou:"Onde estava o professor que não viu isso??!!" </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> E agora eu pergunto: "O que se espera de um professor (ou de qualquer ser humano), que se faça com uma arma apontada pra você ou pra outro ser humano??? Ah...já sei...o professor deveria enfrentar as balas do revólver!!!! Claro!!! As universidades e os cursos de aperfeiçoamento de professores não estão nos ensinando isso. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Vocês tem conhecimento de como os professores de nosso país estão adoecendo???? </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Vocês sabem o que é enfrentar o stress que a violência moral e física tem nos submetido dia a dia? </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Você sabe o que é ouvir de um pai frases assim: </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> "Meu filho mentiu, mas ele é apenas uma criança!" </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> "Eu não sei mais o que fazer com o meu filho!" </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> "Você está passando muita lição para meu filho, e ele é apenas uma criança!" </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> "Ele agrediu o coleguinha, mas não foi ele quem começou." </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> "Meu filho destruiu a escola, mas não fez isso sozinho!" </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Classes super lotadas, falta de material pedagógico, espaço físico destruído, violência, desperdício de merenda, desperdício de material escolar que eles recebem e, muitas vezes, não valorizam (afinal eles não precisam fazer absolutamente nada para merecê-los), brigas por causa do "Leve-leite" (o aluno não pode faltar muito, não por que isso prejudica sua aprendizagem, mas porque senão ele não leva o leite.) </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Regras educacionais dissonantes de acordo com a classe social dos alunos. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Impunidade. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Mas a educação não vai bem, por causa do professor. </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Encerro esse desabafo com essa pergunta que li a poucos dias: </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /> <strong style="font-family: Verdana,sans-serif;">"Todo mundo pensando em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"</strong> </span><br />
<span style="color: #000033; font-family: tahoma; font-size: small;"></span><br />
<span style="color: #000033; font-family: tahoma; font-size: small;"><br />
<strong>(20/06/2009)</strong></span><br />
<br />
<span style="color: #000033; font-family: tahoma; font-size: x-small;"><strong><span style="font-size: x-small;">Fonte: <a bitly="BITLY_PROCESSED" href="http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=22267">http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=22267</a></span> </strong></span>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-6200382544925104132010-05-22T13:47:00.011-03:002010-05-24T18:19:35.675-03:00Sobrevivencia Docente<div style="text-align: center;"><i><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana,sans-serif;">BREVE GUIA DE SOBREVIVÊNCIA DOCENTE</span></b></i></div><div style="text-align: center;"><br />
<div style="text-align: left;"><i><span style="color: #783f04;"><b>Importante:</b> </span></i><span style="color: #783f04;">leia o texto até o fim</span><i><span style="color: #783f04;">, sobretudo o item 7, antes de qualquer providência. Ele partiu de minha experiência prática e comigo tem dado certo. Isso não garante que dê certo sempre, por isso adapte à sua realidade e personalidade. Sobretudo, reflita sobre as razões históricas apontadas no começo do texto! Boa sorte. Atalho deste texto: <a href="http://bit.ly/sobrevidadocente" rel="http://bit.ly/plugins/iframe?hashUrl=http%3A%2F%2Fbit.ly%2Fsobrevidadocente">bit.ly/sobrevidadocente</a></span></i></div><br />
<br />
</div><div style="color: black; text-align: left;">Diariamente nós professores nos sujeitamos a situações complicadas e perigosas. Devemos saber que nem sempre foi assim. Aprofundando a História da Educação no Brasil é possível verificar que tínhamos direitos semelhantes a membros do Poder Judiciário. Mas, ao longo do tempo, fomos abrindo mão gradual desses direitos, sem nos darmos conta. Tudo em nome de um suposto "sacerdócio" da profissão (<i>professor é um missionário, por isso deve se contentar-se com situações diversas</i>) e de uma pseudo maternidade transferida para a profissão (<i>professor é tio/tia, irmão/irmã da mãe e, por isso, membro da família, não mais um profissional da Educação)</i>. </div><div style="color: black; text-align: left;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: left;">As consequências foram fatais: </div><div style="color: black; text-align: left;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: left;">1) Por parte do<b> Poder Público</b> somos vistos como alguém que aceita tudo, que não questiona e não se mobiliza <i>enquanto categoria</i>; como somos "incapazes" (segundo resultados das provas institucionais) precisamos seguir uma "bíblia", um guia criado pelos tecnicamente capazes (seguindo à risca esses manuais, poderemos ser recompensados por gratificações monetárias); como somos sacerdotes e membros das famílias dos alunos (somos tios e tias) não podemos adoecer e não podemos ter família (ao menos, nossos familiares também não podem adoecer), temos que sempre estar trabalhando (se o fizermos, as chances de recebermos recompensas monetárias aumentam).<br />
<br />
</div><div style="color: black; text-align: left;"></div><div style="color: black; text-align: left;">2) Por parte de <b>grande número das Famílias dos alunos</b> somos vistos como alguém que deva fazer tudo o que as famílias outrora faziam e agora não mais o fazem (salvo exceções). Ou seja, a família terceirizou a nós (sem a devida remuneração que nos caberia) seu papel educativo, ficando apenas com o papel reprodutivo (claro que existem exceções, não podemos generalizar).</div><div style="color: black; text-align: left;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: left;">3) Por parte da <b>grande imprensa comercial</b> (fiel escudeira e sustentadora do pensamento de quem detém o poder na sociedade) somos vistos como aqueles que devem apenas cumprir deveres, apenas cuidar da prole alheia. E ai de nós se um membro dessa prole vem a falecer em nossas mãos: somos bandidos e cruéis assassinos de crianças! Ai de nós se ficamos doentes ou nos acidentamos e não pudermos mais cuidar da prole terceirizada: somos incapazes e desqualificados, devemos ser remunerados e gratificados apenas se formos capazes de cumprir com o papel cobrado de nós (ignorando as condições reais de trabalho). Para essa imprensa, é "normal" o aluno encostar a mão no professor (para agredir ou constranger) , mas o professor encostar a mão no aluno (para separar uma briga ou mesmo fazer um afago na cabeça em sinal de amizade, como nossas mães sempre fizeram), é violento ou pedófilo.</div><div style="color: black; text-align: left;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: left;">A partir de tudo isso, decidi redigir um breve manual de sobrevivência. São atitudes práticas e simples, que podem valer nossa sobrevivência, quer enquanto Educador, quer enquanto ser humano (pois até isso, o ser humano, tentam roubar de nós). Vão ai algumas dicas:</div><div style="color: black; text-align: left;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: left;">1) Somos <b>Educadores</b>, <b>profissionais da Educação</b> encarregados de educar o ser humano. Não somos médicos (para receber doentes), nem assistentes sociais (para resolver problemas das famílias), nem meros "olhadores" (para apenas olhar a prole alheia, sem dar intervenção pedagógica - tem famílias que não aceitam quando o professor corrige seu filho), muito menos policiais (para separar brigas). Portanto, somos responsáveis somente pelo desenvolvimento cognitivo, corporal e social de nossos alunos. <b>Não permitamos que problemas externos invadam nossas aulas, nem esvaziem nossa função docente! </b>Tente pedir para que um médico ou um advogado faça alguma função que não seja de sua profissão... não farão! Por que nós fazemos?!? (não quero dizer que não devamos ter um olhar humano sobre nossos alunos, acolhendo seu universo e sua vivência; só quero dizer que não devemos nos influenciar e esvaziarmos de nossa função!!!!)</div><div style="color: black; text-align: left;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: left;">2) Nós fazemos compras na classe, arrumamos a casa e cuidamos de nossas famílias na classe? Então por que levamos coisas da escola para fazermos em casa?!? Essa clareza de definição de lugares e funções é essencial para nossa sanidade mental. Somos (ou estamos) professores dentro de nosso local de trabalho; em outros locais somos e estamos de acordo com o que estivermos fazendo. Em alguns sistemas de ensino, como na Prefeitura de São Paulo, os professores são remunerados por três aulas semanais para elaborar suas aulas em local de livre escolha. E eu escolhi ler um livro que possa ser usado em sala de aula, assistir um filme ou peça teatral com a mesma finalidade, ou mesmo cumprir essas horas na escola, antecedendo meu horário de trabalho e tentado barrar problemas externos às aulas já na porta da escola através de um franco diálogo com os alunos que vão chegando e apresentando seus problemas. Mas cada um fica livre para usar essas horas, sem invadir sua privacidade e de sua família!</div><div style="color: black; text-align: left;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: left;">3) Não somos estátuas, nem sacos vazios; temos uma alma. Independente de crenças ou descrenças, devemos ter uma espiritualidade para nos deixar firmes quando os problemas tentarem nos derrubar. Essa espiritualidade pode ser fortalecida por leituras, músicas, relaxamento, passeios ou mesmo com uma conversa gostosa com os amigos. Não se iluda, sem cultivar esse lado místico você ou cai no buraco (e arrasta junto quem está por perto, sua família) ou você se enfia em coisas piores. Não permita que roubem sua alma, sua personalidade, sua liberdade, sua privacidade!</div><div style="color: black; text-align: left;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: left;">4) Já reparou como vários alunos entram na classe com celulares (por mais proibidos que sejam)? Alguns podem usar para gravar nossa aulas (mesmo que não percebemos, eles podem fazer isso apenas por fazer, mas também para criar embaraços a nós). Antecipe-se e deixe claro que todos os envolvidos na aula têm direito a privacidade e nenhuma imagem de ninguém poderá ser publicada em nenhum lugar (pode ser apenas para álbum pessoal de recordação). Essa conversa de uso da imagem cai por terra em nossa sociedade informatizada, pois em todos os locais públicos estamos sendo filmados. O que não se pode é divulgar e publicar essas imagens. Por isso, caso você sentir-se ameaçado por alguém GRAVE SUAS AULAS SIM, COMO RECURSO DE LEGITIMA DEFESA. Você só não pode dar publicidade a essas gravações jamais; elas servirão para que você se defenda se alguém te acusar de algo que não fez, são de seu arquivo pessoal e intransferível (da mesma forma que imagens captadas por alunos: são do arquivo pessoal deles e não poderão ser divulgadas jamais).</div><div style="color: black; text-align: left;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: left;">5) Em nenhuma circunstância toque em alunos, mesmo para separar brigas, pois suas digitais ficarão neles e isso pode te comprometer em um exame de corpo delito ou mesmo em um depoimento forjado no qual você poderá ser incriminado por causar ferimentos no ato de segurar em alguém (o aluno tentará se libertar de você e se ferirá em seu relógio de pulso, por exemplo). Abra a porta da classe busque por socorro. Oriente para que outros alunos não tentem separar, pois quanto mais gente no tumulto, pior fica. Nunca tente resolver uma situação agressiva no momento, deixe que tudo se acalme para depois chamar as partes envolvidas. IMPORTANTE: FAÇA UM RELATÓRIO ESCRITO DE TUDO, isso poderá te ajudar futuramente.</div><div style="color: black; text-align: left;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: left;">6) Se for agredido ou ameaçado em seu local e momento de trabalho não tenha dúvida: registre um boletim de ocorrência no distrito policial mais próximo. Se alguém te acusar de ter posto a mão em algum aluno, peça exame de corpo delito e deixe claro que você poderá reverter a situação processando a pessoa por calúnia e difamação se nada ficar provado contra você. NÃO PERCA TEMPO COM DISCUSSÕES, AJA IMEDIATAMENTE!</div><div style="color: black; text-align: left;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: left;">7) A mais importante: por mais complicada que seja a comunidade atendida pela escola, <b>tente aproximar-se</b> dela. Esta dica é vital e poderá evitar que você tenha que tomar as atitudes postas no item anterior. Se a comunidade sentir você a seu lado, grande parte de seus problemas em classe desaparecerão. Mas a atitude deve partir não somente de você, mas de um grupo de professores. Muitas vezes estar na porta da escola e cumprimentar serenamente uma mãe ou mesmo um aluno <b>pode desmontar todo um esquema de violência simbólica que esteja se formando</b> no lugar. Não tenha dúvida, eu coloquei isso em prática muitas vezes, com resultados satisfatórios (é <b>se antecipar e não permitir que problemas externos invadam sua aula</b>).</div><div style="color: black; text-align: left;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: left;">Enfim, nossa profissão também tem coisas belas. Tente descobri-las, peça ajuda a alguém nesse sentido. Mesmo naquele aluno mais complicado pode-se descobrir coisas belas e trabalhar com elas. É uma questão de tempo.</div><div style="color: black; text-align: left;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: left;">Abraços fraternais.</div><div style="color: black; text-align: left;">João Cesar.</div><div style="color: black; text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-10563717183402335552010-03-13T14:13:00.004-03:002010-03-13T19:20:48.322-03:00Alerta aos Educadores PaulistanosHá pelo menos quatro anos há indícios muito fortes de uma terceirização/privatização do ensino municipal. Quando eu comentava, na ocasião, com alguns colegas, muitos duvidavam. Mas agora o negócio começa a "pegar forma".<br />
<br />
Há décadas existem convênios com entidades particulares, sobretudo na questão dos CEIs (antigas creches): é mais fácil firmar convênios desse tipo do que fazer crescer a rede; é mais fácil colocar o dinheiro na mão das entidades, para elas se virarem, do que a própria administração fazer aquilo que é seu dever constitucional: prover as necessidades educativas da população, e de forma direta (com seus equipamentos e seus recursos humanos, não os de terceiros).<br />
<br />
Em 2006, por ocasião do Programa "São Paulo é uma escola", ao ampliar-se o tempo de permanência dos alunos dentro da escola (cumprindo a tal ampliação colocada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), criou-se em São Paulo a figura do oficineiro e das ONGs na Educação: as sextas aulas eram administradas por pessoas ligadas a entidades pagas pelo dinheiro público. Viu-se a criação de muitas ONGs para essa finalidade.<br />
<br />
Claro que existem as ONGs sérias. Mas aflorou-se muitas com atitudes duvidosas. Por exemplo: juntar duas ou mais classes em uma única sala de aula e trabalhar capoeira, para ganhar por três turmas ao mesmo tempo. Nesse exemplo, obviamente, a qualidade do trabalho é nitidamente questionável pelos resultados obtidos: alunos machucados por trabalharem em espaço não compatível com a prática - e sobrava para os professores dessas turmas justificarem o injustificável para as mães que lhes reclamavam (quando não ameaçavam).<br />
<br />
Paralelamente a isso, sempre existiram entidades ligadas a bancos e emissoras televisivas que se propuseram a fazer "trabalhos voluntários" dentro das escolas. Nessas escolas o progresso não é atribuído ao trabalho docente, mas a esse trabalho terceirizado. Cria-se no inconsciente coletivo de que o público não tem qualidade, por isso o privado precisa se intrometer.<br />
<br />
Junta-se a isso, mais recentemente, uma onda de propagandas institucionais de várias entidades e fundações mostrando seus feitos em suas instituições educativas, para alimentar ainda mais nesse inconsciente coletivo de que o privado gera soluções educacionais, o público está falido. Não cabe neste blog elencar essas entidades, mas devemos lembrar de algumas dessas propagandas, como a de uma fundação ligada a um grande banco privado, que diz possuir "a maior rede de ensino privado gratuito do Brasil"; ou de uma entidade ligada a industriários que sempre mostra sua qualidade no ensino técnico. Sem falar de uma entidade montada por um artista novelistico que sempre se coloca como "amigo" da escola (como se o docente fosse seu "inimigo" e, por isso, precisa de um "amigo" para melhorar-lhe a "qualidade").<br />
<br />
Neste início de 2010 finalmente está se falando aos docentes sobre um "Plano Municipal de Educação". Acontece que esse plano não foi criado agora, é uma caminhada iniciada há anos, na qual o docente não foi chamado inicialmente. Sabe quem foi chamado desde o início e está contribuindo com sua "visão de educação"? Se ainda não se deu conta, volte ao início deste artigo e leia-o atentamente. Se ainda não percebeu porque há um discurso sobre as faltas dos professores e da criação de parâmetros institucionais de avaliação da rede, por favor, pare tudo agora e reflita profundamente sobre tudo o que estamos passando na rede nos últimos anos!<br />
<br />
Agora pare um pouco e pense como o transporte coletivo vem sendo administrado aqui em São Paulo há mais de 10 anos. Não parece, mas tem tudo a ver com o que está acontecendo na Educação - e ninguém fala nada!<br />
<br />
Veja: anteriormente tínhamos a CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos), com frota própria e que controlava a frota de ônibus das empresas privadas (exatamente como acontece na Educação: a Prefeitura tem sua rede de escolas, mas gerencia as escolas particulares).<br />
<br />
Acontece que a CMTC "comia" muito dinheiro público e era ineficiente. Então, ao invés de sanar os problemas internos dela, optou-se por "vendê-la" a empresas particulares (estas sim, são eficientes, como no discurso velado das entidades "parceiras" da Escola). A CMTC deixou de existir enquanto empresa pública (sua frota passou para empresas particulares) e em seu lugar criou-se um órgão gerenciador do transporte coletivo, a SPTrans (São Paulo Transportes): agora não tem mais frota, gerencia a frota das empresas particulares. Ou seja: trocou-se o público pelo terceirado, exatamente como ocorrerá com a Educação!<br />
<br />
Continuando essa comparação da Educação com os transportes: sabe o que acontece com muitas empresas de ônibus aqui em São Paulo: elas não têm mais o funcionário com registro em carteira, contrata o motorista e o cobrador como um funcionário autônomo, numa espécie de "quarteirização" - dizem que é uma forma "eficiente" de se contratar, pois os encargos sociais "pesam" muito na folha de pagamento e que o funcionário registrado tem "muitos direitos" os quais atrapalham a "eficiência da empresa". Não parece com o discurso de que as faltas abonadas dos professores prejudicam a "qualidade" da educação?<br />
<br />
Tem mais: há escolas particulares por este mundo afora que já "quarteirizaram" seu quadro docente, exatamente como várias empresas de ônibus fizeram com seus funcionários. Agora isso tudo chegar na rede municipal paulistana é uma questão de tempo!<br />
<br />
Agora pare mais um pouco e reflita a quem interessa esse discurso de ótimos resultados em prova disso e daquilo. Pense também naquele seu aluno portador de necessidade especial, que teve um grande desempenho em aula, mas que as provas institucionais são incapazes de avaliar. Pense no porque sua gratificação salarial está atrelada aos resultados das provas institucionais e às faltas docentes. Pense numa rede estadual que já premia seus docentes por supostos "méritos". Pense num jornalista, proprietário de uma ONG, que critica o público e enaltece o privado. E, finalmente, compare, como eu fiz, o que aconteceu na administração do transporte coletivo paulistano e no que vem acontecendo conosco e em nosso sistema de ensino.<br />
<br />
Pense com carinho. Mas não fique só no pensar e no lamentar. Porque enquanto estivermos lamentando e queixando, alguém estará tomando decisões em nosso lugar. E quando nos dermos conta, será muito tarde, estaremos "estufados e mortos" como o sapo que aqueceu-se junto às águas de sua lagoa: reclamava, mas não tomava qualquer atitude.<br />
<br />
Escrevo e publico este arquivo em um fim de semana, fora de meu local e horário de trabalho, para que eu possa analisar a situação à distância, sem "sofrer" com as "consequências" do aquecimento da água de "nossa lagoa".<br />
<br />
Abraços fraternais.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">João César<br />
<br />
<div style="text-align: left;">Em tempo: estou cumprindo o dispositivo constitucional de liberdade de expressão. E ninguém poderá sentir-se ofendido por este artigo, uma vez que não citei nomes de absolutamente ninguém. E mais: "contra fatos não há argumentos", como se diz popularmente.</div></div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-87415832768398255652010-02-06T13:49:00.004-02:002010-02-06T13:59:41.967-02:00Se a Crianca<div style="text-align: center;"><div style="text-align: left;"><i><span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Verdana,sans-serif;">Dedico este texto a todas as famílias neste início de ano escolar. Pensemos com carinho na educação recebida pelas crianças. Existe uma parte que é responsabilidade da escola. Mas outra, que vem antes da escola, é responsabilidade da família. E não pode ser repassada a ninguém, pois família tem autoridade de família; escola tem autoridade de escola. Parceria não é troca de papeis, de obrigações, mas ajuda mútua no que cada um pode colaborar para o bem das crianças. Reflitam e sejam todos bem vindos!</span></span></span></i><span style="color: #783f04; font-size: large;"><span style="font-size: small;"><i><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span></b></i></span></span></div><div style="text-align: left;"><br />
</div><span style="color: #783f04; font-size: large;"><span style="font-size: small;"><i><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">SE A CRIANÇA... </span></b></i></span></span></div><div style="text-align: center;"><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /></div><span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;"><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Se a criança vive com<span style="color: red;"> <b>críticas</b></span>, ela aprende a <b><span style="color: purple;">condenar</span></b>.</span></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Se a criança vive com <b><span style="color: red;">hostilidade</span></b>, ela aprende a <b><span style="color: purple;">agredir</span></b>.</span></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Se a criança vive com <b><span style="color: red;">zombarias</span></b>, ela aprende a <b><span style="color: purple;">ser tímida</span></b>.</span></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Se a criança vive com <b><span style="color: red;">humilhação</span></b>, ela aprende a se <b><span style="color: purple;">sentir culpada</span></b>.</span></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Se a criança vive com <b><span style="color: #38761d;">tolerância</span></b>, ela aprende a <b><span style="color: blue;">ser paciente</span></b>.</span></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Se a criança vive com <b><span style="color: #38761d;">incentivos</span></b>, ela aprende a <b><span style="color: blue;">ser confiante</span></b>.</span></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Se a criança vive com <b><span style="color: #38761d;">retidão</span></b>, ela aprende a <b><span style="color: blue;">ser justa</span></b>.</span></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Se a criança vive com <b><span style="color: #38761d;">elogios</span></b>, ela <span style="color: blue;"><span style="color: black;">aprende a</span> <b>apreciar</b></span>.</span></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Se a criança vive com <b><span style="color: #38761d;">aprovação</span></b>, ela aprende a <b><span style="color: blue;">gostar de si mesma</span></b>.</span></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> Se a criança vive com <span style="color: #38761d;"><b>aceitação</b> e <b>amizade</b>,</span> ela aprende a <b><span style="color: blue;">encontrar amor no mundo</span></b>. </span></span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span></span></span> <br />
<div style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Fonte: Folhinha do Sagrado Coração 2005 (</span><a bitly="BITLY_PROCESSED" href="http://www.editoravozes.com.br/" style="font-family: Verdana,sans-serif;">www.editoravozes.com.br</a><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">) </span></span><br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Este e outros Textos em: </span><b><a bitly="BITLY_PROCESSED" href="http://textosmeditativos.blogspot.com/" style="font-family: Verdana,sans-serif;">http://textosmeditativos.blogspot.com/</a></b></span> </div><br />
<br />
<br />
<i style="color: #990000;"><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">PARA REFLETIR: </span></b></i><br />
<br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Verdana,sans-serif;">• E as nossas crianças, como vivem?</span><br />
<div style="color: #cc0000;"><br />
</div><div style="color: #cc0000;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">• </span><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">O que damos a elas?</span></div><div style="color: #cc0000;"><br />
</div><div style="color: #cc0000;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">• </span><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">O que esperamos delas? </span></div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-46274320086883719972010-01-18T17:54:00.001-02:002010-01-18T17:55:39.422-02:00Carta de Compromissos 2010<span style="font-size: large;"></span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;"><i><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">CARTA DE COMPROMISSOS 2010 </span></b></i></span><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: small;"><br />
</span><br />
</div><div style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> • Ser um <b>referencial positivo na vida de todos</b> que de mim se aproximarem, especialmente crianças, adolescentes e jovens. Para eles quero ser um referencial positivo, um porto seguro com o qual poderão contar, diante de tantos fatos negativos e contra-valores que envolvem a todos. <br />
<br />
• Meu princípio amplo de trabalho: <b>“respeitar para ser respeitado”</b>. Essa será – e sempre foi – a lógica de meu relacionamento dentro e fora da sala de aula, com todos os seres humanos. A recíproca haverá de ser verdadeira também, sempre. <br />
<br />
• Todo meu trabalho docente será, como sempre, sustentado em dois pilares: <b>leitura prazer</b> no início das aulas (com desdobramentos inter e supra-disciplinares) e <b>resgate do lúdico na escola</b> - “hora do brinquedo” (brincando a criança se socializa, toma contato com regras, passa a ver a Escola como algo prazeroso etc). Nesse sentido estarei criando e divulgando Planos de Trabalho. Acredito que conteúdos atitudinais e habilidades devam caminhar juntos com os conteúdos tradicionalmente consagrados, se de fato queremos formar cidadãos. <br />
<br />
• Meu “norte” de trabalho será (como sempre foi) a criação da<b> autonomia progressiva dos alunos</b>. A criança deverá sempre caminhar para a autonomia, ou seja, o governo: de seu corpo, de seu espaço, de seus pertences e de suas ações. Sem isso, o processo educativo da criança fica comprometido, com reflexos no coletivo da classe (quem não cuida de si, cria problemas para todos). Nesse sentido, a família deverá colaborar (aceitando ou não), pois o exercício da cidadania passa pela capacidade de cuidar de si em primeiro lugar. Afinal, a criança não terá o adulto sempre para amarrar seu tênis, servir sua refeição, apontar seus lápis, tomar parte de suas encrencas etc. Queremos cidadãos ou parasitas sociais, que dependem dos outros para ter ação? O cordão umbilical já foi cortado, ou vai matar a criança por asfixia em torno do pescoço? O parto biológico já ocorreu; o parto social está (ou deveria estar) em processo progressivo. <br />
<br />
• Prioridade de ação: <b style="color: #990000;">o aluno em primeiro lugar</b> (1 – O Estatuto da Criança e do Adolescente garante-lhe prioridade nacional absoluta; 2 – sem o Aluno não existe o Professor e, sem estes dois, não existe a Escola e seus desdobramentos institucionais – <i><b>Professor e Aluno = célula-núcleo da Instituição</b></i>). Dai a necessidade de direcionar-lhe todas as ações. E é por esta “peneira” que passarão todas as minhas decisões, inclusive os quesitos burocráticos. O Legal jamais poderá estar à frente do Ético (ambos são faces de uma mesma moeda). O “papel solicitado” deverá ser sempre para atender melhor o aluno, respeitando-lhe o caminhar – individual e enquanto classe; se esta finalidade não estiver bem clara, o “papel” vai para o final da fila. <br />
<br />
• Nunca imporei minha <b>escala de valores</b> a ninguém, mas deixarei claro que a mesma sempre estará norteando minhas ações pedagógicas. Igualmente, dialogarei com escalas de valores diferentes dos meus, assimilando o que eles possuem de positivo, mas sem concordância passiva; tolerância não é nem passividade, nem imposição de um sobre o outro. A <b style="color: #990000;">Unidade pressupõe Diversidade</b>, sem prevalências ou submissões – isto vale também para a multiplicidade de ferramentas pedagógicas (teóricas e práticas). E Educação é crença: <b>só se faz plenamente bem o que é feito com convicção</b>. <br />
<br />
<br />
Enfim, expus acima, de forma bem resumida, meus objetivos para este ano de 2010. Considero como o mínimo do mínimo para que haja um trabalho de qualidade, no qual eu possa respeitar a todos ao mesmo tempo em que me faço respeitar. Tudo aquilo não posto nesses pontos será objeto de ampla negociação; porém o conteúdo supracitado será executável de forma automática e direta. São como a estrutura de um edifício: se mexer, comprometerá a firmeza da obra; mas os acabamentos (pontos não elencados e, portanto, negociáveis) serão sempre bem-vindos, pois enriquecerão e embelezarão a obra. <br />
<br />
Acredito que, meus princípios e projetos pedagógicos (vivenciados e enriquecidos por uma caminhada de mais de uma década na mesma comunidade), enxertados nas metas e propostas assinaladas pela Prefeitura de São Paulo, contribuirão para um grande progresso de nossos alunos – estes, sim, prioridade de qualquer sistema educativo que se preze (todo o resto vem por consequência). <br />
<br />
Tenho plena certeza de que estes meus princípios em nada colidem com a legislação em vigor. Muito pelo contrário, é uma forma de dar-lhe pleno cumprimento – somando minha experiência prática aos ideais e metas de nosso Sistema Educacional.</span><br />
</div><div style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><div style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Acredito e adoto a pratica educativa laica, a fim de assegurar amplo respeito à diversidade cultural brasileira. Mas nada impede de citar dois autores que, em seu tempo e contexto, fizeram algo pela educação:</span><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="color: #0c343d; margin: 0cm 0cm 0pt 18pt; text-align: center;"><b><span style="background-color: #cccccc;">“Manifestem, em toda a sua conduta, o respeito aos alunos que lhes têm sido confiados”.<o:p></o:p></span></b><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 18pt; text-align: center;"><span style="color: grey;"><b><span style="background-color: #cccccc;"><span style="color: #003333;"><span style="color: #0c343d;">“Vocês devem educar com firmeza de pai e ternura de mãe”.</span><o:p></o:p></span></span></b></span><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 18pt; text-align: right;"><span style="color: navy; font-size: 9pt;">(João Batista de La Salle, 1651 – 1719)<o:p></o:p></span><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 18pt; text-align: right;"><br />
</div><div class="MsoBodyTextIndent" style="margin: 0cm 0cm 0pt 18pt;"><b><span style="color: grey;"><span style="color: #003333;"><span style="background-color: #cccccc;">“Em todo jovem, mesmo no mais infeliz, há um ponto acessível ao bem, e a primeira obrigação do educador é a de buscar esse ponto, essa corda sensível do coração, e tirar bom proveito”.</span></span></span></b><br />
</div><div class="MsoBodyTextIndent" style="margin: 0cm 0cm 0pt 18pt;"><b><span style="color: grey;"><span style="color: #003333;"><span style="background-color: #cccccc;">“Os educadores sejam como pais carinhosos. Falem, sirvam de guia em todas as circunstâncias, dêem conselhos e corrijam com bondade”.<o:p></o:p></span></span></span></b><br />
</div><div style="text-align: right;"><span style="color: navy; font-size: 9pt;">(João Bosco, 1815 – 1888)</span><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;"> </span><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><div style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Finalizando, proponho para nossa prática educativa um texto sobre o Respeito e a Diversidade, bem como o valorizar as qualidades de cada um:</span><br />
</div><div style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span><br />
</div><div style="color: #073763; font-family: Verdana,sans-serif;"><div style="text-align: left;"><div style="text-align: center;"><span style="font-size: small;"><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/YEsaEGDa3GQ&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x5d1719&color2=0xcd311b"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/YEsaEGDa3GQ&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x5d1719&color2=0xcd311b" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></span><br />
</div><span style="font-size: small;"><span style="color: #280099; font-size: large;"><span style="font-size: x-large;"><i style="color: red; font-family: Verdana,sans-serif;"><b> </b></i></span></span></span><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #280099; font-size: large;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">(o vídeo acima é externo, hospedado no Youtube; caso haja algum bloqueio em seu computador, entre em contato com o responsável pelo mesmo; este vídeo não é de minha autoria, nem hospedado em minha página, por isso não posso garantir sua exibição em todos os momentos, apenas estou apontando para o mesmo).</span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="color: #280099; font-size: large;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span></span></span><span style="font-size: x-large;"><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana,sans-serif;"></span><i style="color: red; font-family: Verdana,sans-serif;"><b> <br />
</b></i></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="color: #280099; font-size: large;"><span style="font-size: x-large;"><i style="color: red; font-family: Verdana,sans-serif;"><b>ASSEMBLEIA NA CARPINTARIA </b></i></span><br />
</span></span><br />
</div><dl style="font-family: Verdana,sans-serif;"><dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #280099; font-size: large;">Contam que na carpintaria houve, certa vez, uma estranha assembleia. </span> </span></dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"><span style="font-size: small;"> <span style="color: #280099; font-size: large;">Foi uma reunião de ferramentas para "acertar as suas diferenças".</span> </span></dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"><span style="font-size: small;"> <span style="color: #280099; font-size: large;">O MARTELO exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho: e além do mais, passava todo o tempo "golpeando". O MARTELO aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o PARAFUSO, dizendo que ele "dava muitas voltas" para conseguir algo.</span> </span></dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"><span style="font-size: small;"> <span style="color: #280099; font-size: large;">Diante do ataque, o PARAFUSO concordou, mas, por sua vez, pediu a expulsão da LIXA. Dizia que ela "era muito áspera" no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A LIXA acatou, com a condição de que se expulsasse o METRO, que sempre "media os outros, segundo sua medida", como se fosse o único perfeito.</span> </span></dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"><span style="font-size: small;"> <span style="color: #280099; font-size: large;">Nesse momento, entrou o CARPINTEIRO! Entrou, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o MARTELO, a LIXA, o METRO e o PARAFUSO. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.</span> </span></dt>
</dl><div align="center" style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #280099; font-size: large;">Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão.</span></span><br />
</div><dl style="font-family: Verdana,sans-serif;"><dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #280099; font-size: large;">Foi então que o SERROTE tomou a palavra e disse: </span> </span></dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"><span style="font-size: small;"> <span style="color: #280099; font-size: large;">"Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com 'nossas qualidades', com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, concentremo-nos em nossos pontos fortes".</span> </span></dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"><span style="font-size: small;"> <span style="color: #280099; font-size: large;">A assembleia entendeu que o martelo era FORTE, o parafuso UNIA e DAVA FORÇA, a LIXA era especial para limar e AFINAR ASPEREZAS, e o metro era PRECISO e EXATO. Sentiam alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.</span> </span></dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"><span style="font-size: small;"> <span style="color: #280099; font-size: large;">Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando busca, com sinceridade, os pontos fortes dos outros, florescem as "melhores conquistas humanas".</span> </span></dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"><span style="font-size: small;"> <span style="color: #280099; font-size: large;">É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. </span> </span></dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"><span style="font-size: small;"> <span style="color: #280099; font-size: large;">Mas encontrar qualidades... isto é para os sábios!!!</span> </span></dt>
</dl><div align="right" style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #4700b8;">Autor Desconhecido</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><br />
</span><br />
</div><dl style="font-family: Verdana,sans-serif;"><dd style="text-align: right;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #4c4c4c; font-size: xx-small;">Revista de Aparecida, ano 1, nº 12, </span> </span>
</dd><dd style="text-align: right;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #4c4c4c; font-size: xx-small;">março de 2003, Ed. Santuário, </span> </span>
</dd><dd style="text-align: right;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #4c4c4c; font-size: xx-small;">Caixa Postal 41 CEP 12570-970 </span> </span>
</dd><dd style="text-align: right;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #4c4c4c; font-size: xx-small;">Aparecida do Norte - SP </span> </span>
</dd><dd style="text-align: right;"><span style="font-size: small;"><a href="http://www.santuarionacional.com.br/"><span style="font-size: xx-small;"></span></a><span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.santuarionacional.com.br/" target="_blank"><span style="color: #4c4c4c;">www.santuarionacional.com.br</span></a></span> <span style="font-size: xx-small;"><span style="color: #4c4c4c;"> </span></span> </span>
</dd>
<dt><span style="font-size: x-small;">Fonte: <a href="http://salvemaria.sites.uol.com.br/carp.htm">http://salvemaria.sites.uol.com.br/carp.htm </a> </span></dt>
<dt><span style="font-size: x-small;">Link do vídeo: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=YEsaEGDa3GQ">http://www.youtube.com/watch?v=YEsaEGDa3GQ</a> </span></dt>
<dt><span style="font-size: x-small;"> </span></dt>
<dt><span style="font-size: x-small;">Este e outros textos para refletir. Visite o blog: <a href="http://textosmeditativos.blogspot.com/">http://textosmeditativos.blogspot.com/</a> </span></dt>
<dt><span style="font-size: small;"> <br />
</span></dt>
<dd style="margin-bottom: 0.5cm;"></dd><span style="font-size: small;"> </span></dl><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">==========</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="color: #5f497a; font-size: 100%;"><span style="font-family: Verdana;">Conectado com o Professor João César:</span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="color: #5f497a; font-size: 100%;"></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="color: #5f497a; font-size: 100%;"></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: Verdana;"><b><a href="http://aulanossa.blogspot.com/" style="background-color: #dbeef3;" target="_blank">http://aulanossa.blogspot.com/</a></b><span style="background-color: #dbeef3;"> </span> <span style="color: #205867;">=> Fique conectado com as aulas do Professor João César - São Paulo (SP) - Brasil. Transparência verdadeira e não demagógica é permitir que a Comunidade Escolar acesse as aulas e interaja com elas.</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-size: 100%;"></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: Verdana;"><b style="background-color: #fdeada;"><a href="http://cotidianoescolar.blogspot.com/" target="_blank">http://cotidianoescolar.blogspot.com/</a></b> <span style="color: #974806;">=> Ideias e opiniões de fatos do dia a dia escolar. Espaço reservado a uma nova forma de ver o cotidiano escolar.</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="color: teal; font-size: 78%;"></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><a href="http://settings.messenger.live.com/Conversation/IMMe.aspx?invitee=6e378a27fc5dda36@apps.messenger.live.com&mkt=pt-br&useTheme=true&themeName=green&foreColor=333333&backColor=DCF2E5&linkColor=333333&borderColor=8ED4AB&buttonForeColor=2C0034&buttonBackColor=CFE9D9&buttonBorderColor=8ED4AB&buttonDisabledColor=CFE9D9&headerForeColor=006629&headerBackColor=92D6AE&menuForeColor=006629&menuBackColor=FFFFFF&chatForeColor=333333&chatBackColor=F4FBF7&chatDisabledColor=F6F6F6&chatErrorColor=760502&chatLabelColor=6E6C6C" target="_blank"><img height="16" src="http://messenger.services.live.com/users/6e378a27fc5dda36@apps.messenger.live.com/presenceimage?mkt=pt-br" style="border-style: none;" width="16" /></a> <a href="http://www.twitter.com/profjoao"><img alt="Follow profjoao on Twitter" src="http://twitter-badges.s3.amazonaws.com/t_mini-c.png" /></a> <span style="color: #336666; font-style: italic;">MSN e Twitter: comunicação informal destinada a Educadores, Educandos e respectivos familiares. Mensagens anônimas ou fora do contexto serão ignoradas. </span></span><br />
<br />
</div><span style="font-size: small;"></span><br />
</div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-33417668395317211622010-01-18T17:00:00.002-02:002010-01-18T17:02:25.914-02:00Assembleia na Carpintaria<h1 align="center"><span style="color: red;"> <object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/YEsaEGDa3GQ&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x5d1719&color2=0xcd311b"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/YEsaEGDa3GQ&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x5d1719&color2=0xcd311b" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />
</span></h1><h1 align="center"><span style="color: red;">ASSEMBLEIA NA CARPINTARIA</span></h1><dl><dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"><span style="color: #280099;">Contam que na carpintaria houve, certa vez, uma estranha assembleia. </span> </dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"> <span style="color: #280099;">Foi uma reunião de ferramentas para "acertar as suas diferenças".</span></dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"> <span style="color: #280099;">O MARTELO exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho: e além do mais, passava todo o tempo "golpeando". O MARTELO aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o PARAFUSO, dizendo que ele "dava muitas voltas" para conseguir algo.</span></dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"> <span style="color: #280099;">Diante do ataque, o PARAFUSO concordou, mas, por sua vez, pediu a expulsão da LIXA. Dizia que ela "era muito áspera" no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A LIXA acatou, com a condição de que se expulsasse o METRO, que sempre "media os outros, segundo sua medida", como se fosse o único perfeito.</span></dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"> <span style="color: #280099;">Nesse momento, entrou o CARPINTEIRO! Entrou, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o MARTELO, a LIXA, o METRO e o PARAFUSO. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.</span></dt>
</dl><div align="center"><span style="color: #280099;">Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão.</span><br />
</div><dl><dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"><span style="color: #280099;">Foi então que o SERROTE tomou a palavra e disse: </span> </dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"> <span style="color: #280099;">"Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com 'nossas qualidades', com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, concentremo-nos em nossos pontos fortes".</span></dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"> <span style="color: #280099;">A assembleia entendeu que o martelo era FORTE, o parafuso UNIA e DAVA FORÇA, a LIXA era especial para limar e AFINAR ASPEREZAS, e o metro era PRECISO e EXATO. Sentiam alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.</span></dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"> <span style="color: #280099;">Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando busca, com sinceridade, os pontos fortes dos outros, florescem as "melhores conquistas humanas".</span></dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"> <span style="color: #280099;">É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. </span> </dt>
<dt style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: center;"> <span style="color: #280099;">Mas encontrar qualidades... isto é para os sábios!!!</span></dt>
</dl><div align="right"><span style="color: #4700b8;">Autor Desconhecido</span><br />
<br />
<br />
</div><dl><dd style="text-align: right;"><span style="color: #4c4c4c; font-size: xx-small;">Revista de Aparecida, ano 1, nº 12, </span>
</dd><dd style="text-align: right;"><span style="color: #4c4c4c; font-size: xx-small;">março de 2003, Ed. Santuário, </span>
</dd><dd style="text-align: right;"><span style="color: #4c4c4c; font-size: xx-small;">Caixa Postal 41 CEP 12570-970 </span>
</dd><dd style="text-align: right;"><span style="color: #4c4c4c; font-size: xx-small;">Aparecida do Norte - SP </span>
</dd><dd style="text-align: right;"><a href="http://www.santuarionacional.com.br/"><span style="font-size: xx-small;"></span></a><span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.santuarionacional.com.br/" target="_blank"><span style="color: #4c4c4c;">www.santuarionacional.com.br</span></a></span>
<span style="font-size: xx-small;"><span style="color: #4c4c4c;"> </span></span>
</dd>
<dt>Fonte: <a href="http://salvemaria.sites.uol.com.br/carp.htm">http://salvemaria.sites.uol.com.br/carp.htm </a></dt>
<dt>Link do vídeo: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=YEsaEGDa3GQ">http://www.youtube.com/watch?v=YEsaEGDa3GQ</a> </dt>
<dt> </dt>
<dt>Este e outros textos para refletir. Visite o blog: <a href="http://textosmeditativos.blogspot.com/">http://textosmeditativos.blogspot.com/</a> </dt>
<dt> <br />
</dt>
<dd style="margin-bottom: 0.5cm;"></dd> </dl>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-33747351355249097852010-01-13T13:48:00.002-02:002010-01-29T14:13:47.234-02:00Chega de Formulas - Educar vai muito alem disso!<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Em vários lugares, quer sejam escolas particulares ou públicas, os professores são tratados cada vez mais como idiotas. É isso mesmo! A expressão é forte, mas é a realidade! Vejamos porque:</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Todos nós professores passamos por cursos de formação, desde o antigo Normal (Magistério), até a graduação e pós graduação. Claro que cursos e diplomas não significam muito, mas atestam que algum contato formativo o professor teve. Como o mundo está em constantes mudanças, e o educador deve acompanhá-las, a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional prevê também a formação em trabalho, ou seja, em determinados momentos o professor tem oportunidade de ler, refletir sobre novas descobertas e experiências no campo educativo. Isso garante-lhe atualização, ganho de ferramentas com as quais poderá usar em sala de aula.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Essa formação em trabalho a Prefeitura do Município de São Paulo foi pioneira em implantar em sua rede, nos anos 90. É a tal da JEI (Jornada Especial Integral), na qual o coletivo de professores tem a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos teóricos e trocar experiências. Ou seja: são oferecidas várias ferramentas para que o professor possa utiliza-las nos momentos mais adequados em suas aulas. Não são momentos esporádicos, são momentos fixos ao longo da semana, pelos quais o professor é remunerado. É um investimento no professor.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Com o passar do tempo esse espaço formativo coletivo vem perdendo forças devido a novos enfoques dados a esses momentos. Gradualmente a reflexão e troca de experiências têm dado lugar a repasse de informes de como deve-se implantar programas praticamente já prontos e acabados, em sala de aula. O fornecimento de ferramentas e oportunidade de reflexão e escolha das mais adequadas em cada momento foi substituído pelo seguimento de uma única ferramenta, presente em verdadeiros manuais a serem aplicados cotidianamente. Seria mais ou menos como deixar uma oficina apenas com uma chave de fenda e um martelo, e dizer ao profissional quando e como usar essas duas ferramentas. Fecha-se cada vez mais as oportunidades de reflexão e escolhas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Claro que é uma Rede de Ensino e, como tal, deve ter sua marca, suas características, suas orientações. Isso não se discute! Não se questiona também a qualidade dos materiais desenvolvidos pois em sua maioria são de ótima qualidade, com propostas muito ricas. O que se questiona é a retirada do poder de escolha e de decisão das mãos do professor. Somente o professor é capaz de usar a ferramenta certa, no momento certo, com o aluno certo. A mantenedora é, de certa forma, obrigada a subsidiar o coletivo de professores com as mais diversas ferramentas, não somente com aquela que julga a prioritária - com ou sem motivo (não cabe também discutir isso aqui).</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Chego aqui a um ponto muito polêmico, mesmo entre os professores, mas não poderia deixar de lado, pois é o viés de toda essa discussão: o método de ensino! Isso mesmo, pego pesado ao falar de método de ensino, pois há muito radicalismo em defesas e combates. Eu mesmo, em início de carreira, fui defensor ferrenho de um e crítico cego de outro. Mas nestes mais de 16 anos <b>em sala de aula </b>(veja bem o grifo: <b>em sala de aula</b>) o aluno mostrou-me que o limite é ele: há quem se alfabetize mais facilmente por um do que pelo outro. E essa situação cotidiana fez-me lembrar de como fui alfabetizado (claro que não se pode repetir a experiência no hoje e no agora, o contexto é diferente, mas a situação é a mesma): brincando com letras e sons, algo não muito bem visto hoje, mas deixou-me tão maravilhado enquanto criança, que de certa forma trouxe-me de volta as aulas, como professor.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Tem aluno que consegue evoluir em suas hipóteses de leitura e escrita, porque são estimulados TAMBÉM fora da escola (e ai conseguem facilmente "avançar" do pré silábico, por exemplo). Mas há aqueles que são estimulados SOMENTE em sala de aula, e teriam que dispor de um tempo relativamente maior para sua "evolução", "passagem". E cabe exclusivamente ao professor verificar e aplicar a ferramenta adequada no momento certo, sempre em benefício do aluno. Mas como, se agora se pode tirar parafusos somente com chave de fenda? E os parafusos que precisam de chave philips ou mesmo de um alicate, como ficam? Lembrem-se da comparação que fiz com a oficina. Então o parafuso que precise de outra ferramenta ficará excluído do processo?</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Muitos dos colegas professores devem estar incomodados com essa leitura. Respeito-os, como fui respeitado por outros colegas quando eu não havia descoberto isso ainda. Lembrem-se que todos os métodos tem seus pontos positivos, mas devemos usá-los de acordo com as necessidades do aluno, nosso bem maior enquanto educadores. Ser capaz de acolher o aluno em suas necessidades didáticas é nossa obrigação, é a verdadeira inclusão. Mas como fazê-lo se não somos subsidiados, se dão-nos uma caixa de ferramentas apenas com chave de fenda e martelo. Claro que na hora do desespero com aquele parafuso que não "gira", somos tentados em dar-lhe uma bela martelada. Mas fazer o que: em nossa maleta há somente chave de fenda (e de um tamanho só, apesar de cabos coloridos), e um martelo. Tirou-se a oportunidade de usarmos a chave philips com aquele parafuso de cabeça diferente (olha a inclusão ai, minha gente!), ou o alicate com aquele parafuso "duro de se lidar". Entenderam minhas comparações, colegas? Para quem me conhece pessoalmente creio que sim, mas aqui pela internet...</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Fico com a fala inteligente de uma estagiária nossa: "como respeitar o tempo da criança em evoluir de uma hipótese para outra se a Prefeitura cobra que a classe toda esteja já em uma determinada hipótese, quer pelas sondagens periódicas, quer pelas avaliações institucionais, que ocorrem em épocas especificas e são iguais para todos? Onde fica o construtivismo tão defendido na nossa formação?"</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> <br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Percebam que neste artigo meu deixei de tratar das condições de trabalho para tratar da questão exclusivamente didática, exatamente para mostrar que o "buraco" na Educação está muito além do que se fala por ai, vai além de prédios bonitinhos ou daquela maldita fala que nos jogam na cara, de que professor só quer trabalhar com o aluno ideal. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Não se ofendam também com o meu grifo "em sala de aula": não estou menosprezando jamais quem agora está em cargos administrativos (conheço, pessoalmente, gestores maravilhosos, exatamente porque não se esqueceram de sua experiência em sala de aula) mas digo que a sala de aula é uma experiência UNICA, não existindo duas aulas iguais, dois alunos iguais...</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Optei em escrever esse artigo nas férias, para evitar "contaminações", para permitir-me um olhar à distância.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Para terminar: alguém ainda não entendeu minha colocação inicial de que os professores são tratados cada vez mais como idiotas? Repito que não é nada pejorativo, mas uma realidade. Tome distância dessa realidade, como fiz nestas férias, e analise o que lhe é cobrado e os subsídios que lhe dão quando está em aula. Pior: verifique o tratamento que a sociedade nos dá, compare olhares, falas e até mesmo programas humorísticos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Abraços a todos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: right;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Professor João Cesar.</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">São Paulo (SP)</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">(Instrumento particular de livre expressão, prevista na Constituição Federal, que é maior do que qualquer lei existente que lhe contrarie).<br />
</span></div><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="color: red;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Em tempo: Embasamento legal da multiplicidade de ferramentas pedagógicas - liberdade de cátedra: Constituição Federal, artigo 206:</span></div><span style="color: red;">"Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:</span><br style="color: red;" /><span style="color: red;"> ...</span><br style="color: red;" /><span style="color: red;"> II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;</span><br style="color: red;" /><span style="color: red;"> III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, ..."</span><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16477435.post-45798669353475943262009-11-25T09:23:00.003-02:002009-11-25T09:43:22.349-02:00Contado Pesado Dividido<div style="text-align: left;"><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-size:100%;" ><span class="textoOracao" style="font-family:verdana;"><span style="font-style: italic;">"Você não glorificou o Deus em cujas mãos está a sua vida e todo o seu caminho. Por isso, Deus mandou essa mão escrever isso. Eis o que está escrito: </span><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">‘Contado, pesado, dividido’</span><span style="font-style: italic;">. A explicação é a seguinte:</span><span style="font-weight: bold; font-style: italic;"> ‘Contado’</span><span style="font-style: italic;">: Deus contou os dias do seu reinado e já marcou o limite. </span><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">‘Pesado’</span><span style="font-style: italic;">: Deus pesou você na balança e faltou peso. </span><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">‘Dividido’</span><span style="font-style: italic;">: o seu reino será dividido e entregue aos medos e persas". </span><br /><br /></span></span><div style="text-align: right;"><span style="font-size:85%;"><span class="textoOracao" style="font-family:verdana;"><span style="color: rgb(204, 0, 0);">(Profecia de Daniel capítulo 5, versículos 23-28)</span><br /><span style="font-size:130%;"><br /></span></span></span><div style="text-align: left;"><span style="color: rgb(0, 102, 0);font-size:130%;" >MÂNE, TÉCEL, PÁRSIN = Contado, Pesado, Dividido.<br /><br /><br />Essas palavras, escritas por mão misteriosa após um certo rei ter feito coisas erradas, passou para a história como sinal de algum domínio que está por acabar.<br /><br /><br />Do Profeta Daniel, antes de Cristo, para os dias atuais: dedico essas palavras MÂNE - TÉCEL - PÁRSIN, a todos aqueles e aquelas que usam do poder da comunicação para proveito próprio e prejuízo dos outros.<br /><br />Lembro novamente que o Educador (seja ele docente, "cuidador", orientador ou gestor) é um comunicador e, como tal, não pode usar da palavra para deformar - sim formar, edificar.<span class="textoOracao" style="font-family:verdana;"></span></span><span style="font-size:130%;"><br /><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);">Anjos e demônios existem - e são de carne e osso, podem ser qualquer um de nós, sobretudo Educadores e Comunicadores, na medida em que:</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);">Anunciamos (mensageiros) e conduzimos para o bem comum = anjos;</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);">Dividimos, separamos, tornamo-nos adversários, pedra de tropeço = demônio.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);">Entendam como queiram, a mensagem está dada.</span></span><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span class="textoOracao" style="font-family:verdana;"></span></span></div></div></div>Prof. João Cesarhttp://www.blogger.com/profile/03338941096243965845noreply@blogger.com0